Leandro Quadros

Falsos Argumentos Contra o Dízimo

Por Leandro Quadros e Nelson Wasiuk

Muitos argumentam contra a vigência do sistema de dízimos fazendo uso de textos bíblicos fora de contexto e de argumentos extremamente fracos.

Um dos argumentos principais é a alegação de que “o dízimo foi dado por Deus apenas aos Levitas no período Antigo Testamento”, e que “com a morte de Cristo na cruz, essa prática não mais é válida para o Novo Testamento” – muito menos para os cristãos da atualidade.

Antes de analisar alguns desses argumentos queremos destacar que a defesa ao sistema de dízimos apresentada ao longo desse artigo não tem como pressuposto a teologia da prosperidade, que enfatiza o ganho financeiro como prova das bênçãos de Deus.

Partimos da ideia que o dízimo é um princípio de adoração ao Criador e Mantenedor de todos, e que o motivo do cristão ao dizimar dever ser adorar Aquele que é dono da “terra e tudo o que nela se contém” do “mundo” e dos “que nele habitam” (Sl 24.1). Ao dizimar a pessoa também reconhece que Deus é Proprietário de todas as riquezas (Ag 2.8) e recursos disponíveis na natureza.

Outro pressuposto é que devemos dizimar e ofertar a Deus “não com tristeza ou por necessidade” de ganhar dEle alguma coisa, mas com “alegria” (2Co 9.7) e gratidão pelas bênçãos recebidas. Dizimamos e ofertamos porque é um privilégio contribuir para o avanço do evangelho e do ensino bíblico (1Co 9.13-14), a fim de abreviarmos a volta de Jesus a esse mundo (Jo 14.1-3; 2Pe 3.12) para que seja estabelecido definitivamente o reino de amor e paz que Deus sempre sonhou (Ap 21.4).

Com tais pressupostos em mente, demos sequência à análise.

Falsos argumentos gramaticais

Alguns dizem que a palavra “dízimo” significa “dizimar ou segar” e que, portanto, esse termo se aplica ao ato de “segar” ou “cortar” o trigo. Porém, esse é um grave erro gramatical e exegético (interpretativo).

A palavra “dízimo” no hebraico é “ma‘aser” e significa simplesmente “décima parte”, e se referia à um décimo (ou 10%) não apenas do que era colhido, mas também à 10% de tudo o que chegasse ao doador como resultado das bênçãos de Deus. Prova clara disso encontramos em Gênesis 14.20 e 28.22.

Além disso, a palavra hebraica traduzida em Malaquias 3.10 por “Casa do Tesouro”, se referia a “um local do templo onde era entregue e armazenado o dízimo (leia Neemias 10.38), que não era composto apenas de moedas, mas também de produtos agrícolas”. Desse modo, a “Casa do Tesouro” era “uma espécie de tesouraria do templo”.[1]

Por isso, o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento destacou que dos cinco trechos em que o verbo “dizimar” é utilizado, em quatro deles (Gn 28.22; Dt 14.22; Dt 26.12; Ne 10.37-39) “dar o dízimo é descrito como um ato de adoração a Deus”.[2]

Outro argumento gramatical infundado é a alegação de que a palavra “bênção” em Malaquias 3.10 se refere exclusivamente à “bênção da chuva”. Desse modo, o dízimo só deveria ser aplicado à Israel porque o povo era agrícola e contava com a “chuva” para ser abençoado.

Porém, na Bíblia, muitas vezes a “chuva” é associada à vários tipos de bênçãos divinas. Além disso, a palavra hebraica para “bênção” – “b?rakah” – significa “prosperidade”. É mais correto ver o texto de Malaquias 3.10 como uma promessa não somente de bênção da chuva, mas, ao invés disso, como promessa de chuvas de bênçãos, abrangendo assim várias áreas da vida!

Veja como é importante estudarmos a Bíblia corretamente, para não sermos enganados com argumentos parciais, frágeis e tendenciosos.

Os cristãos não devem mais dizimar já que não há mais Levitas?

Os detratores do dízimo afirmam que nós cristãos estamos sobre um novo pacto e sacerdócio (de Jesus Cristo), de modo que nenhum ser humano na atualidade deveria receber os dízimos. Eles raciocinam: “se o dízimo foi designado originalmente aos Levitas, como poderia ser recolhido por pastores que não têm nenhuma ascendência hebraica?”

Essa questão pode ser respondida facilmente com a leitura de Hebreus 7, por exemplo.

É verdade que estamos sobre um novo Sacerdócio: o de Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote que intercede por nós e atua como Juiz no Santuário Celestial (Hb 4.14-16; 7.25-26; 8.1-2; 1Jo 2.1-2; Jo 5.22). O Sacerdócio de Cristo é superior ao Sacerdócio Levita por ser Cristo o Sumo Sacerdote segundo uma ordem superior: a de Melquisedeque (leia Hebreus 7).

Todavia, mesmo estando sobre um novo pacto ou aliança[3], como ensina Hebreus (ver tb 2Co 3.1-11), e sendo abençoados com um novo e superior Sacerdócio de um Ser divino-humano (Jo 1.1-3m 14; Cl 2.9; 1Tm 2.1-6), o plano de salvação continua o mesmo. Mudou o recurso pedagógico (Deus não mais nos ensina através de sacrifícios de cordeiros), chamado agora de “nova aliança”, mas o sistema de dízimos continua fazendo parte do estilo de vida do adorador, pois Hebreus 7 faz menção ao dízimo. Seria totalmente irrelevante o autor de Hebreus mencionar a prática do dízimo nesse contexto se dizimar não mais fizesse parte da adoração dos judeus cristãos a quem ele dirigiu sua carta (ou sermão)!

Acrescente-se a isso o fato de que Hebreus 7.2 afirma que Abraão devolveu o dízimo a Melquisedeque porque este era “sacerdote do Deus Altíssimo” muito antes de existir qualquer Israelita ou Levita. Isso indica claramente que o sistema de dízimos não foi inaugurado com os Levitas e muito menos estabelecido só para eles. Era uma prática de adoração bem anterior feita com base em um pacto pessoal com Deus.

Outra verdade preciosa é que o Sacerdote Melquisedeque não pressionou Abraão, como o fazem certos teólogos da prosperidade ao tratar do tema com os membros de suas igrejas. Tanto o pai da fé quanto o líder religioso mais próximo dele sabiam que a adoração precisa vir de dentro para fora (cf. Jo 4.23,24), até mesmo porque Deus só aceita algo que seja voluntário (leia Êx 25.1-2 e 2Co 9.6-7).

Explicando a atitude de Abraão em dizimar, em seu comentário sobre Hebreus 7.2 Matthew Henry destacou:

E isto (dar o dízimo) Abraão fez como uma expressão da sua gratidão por aquilo que Melquisedeque fez por ele, ou como testemunha de sua deferência e sujeição a ele como rei, ou como uma oferta consagrada e dedicada a Deus, para ser apresentada por seu sacerdote. E assim somos obrigados a fazer todas as retribuições possíveis de amor e gratidão ao Senhor Jesus por todas as riquezas e favores reais que recebemos dEle, para prestar nossa honra e sujeição a Ele como nosso Rei, e para colocar todas as nossas ofertas em suas mãos, para que sejam apresentadas por Ele ao Pai no incenso do seu próprio sacrifício.[4]

Jesus Cristo, nosso grande Melquisedeque, merece nossa homenagem e nosso reconhecimento de que Ele é nosso rei e sacerdote. Por isso, Ele não deve receber apenas nossos dízimos, mas todo nosso ser em consagração a Ele.

Por sua vez, os comentaristas Jamieson, Fausset & Brown também comentaram sobre Hebreus 7.2:

Os dízimos dados (por Abraão) estão intimamente associados com o sacerdócio: o sacerdote mediador os recebeu como garantia de que toda a prosperidade do doador pertencia a Deus. E como o sacerdote transmitiu ao homem (Abraão) os dons de Deus (“o bendisse”), assim também transmitiu a Deus os dons do homem. O caso de Melquisedeque é uma amostra de como Deus conserva, em meio à apostasia geral, um remanescente eleito… O sacerdócio de Melquisedeque permanece em Cristo para sempre. Para outros pontos sobre a superioridade do sacerdócio de Cristo, veja-se Hebreus 7.16-21. Melquisedeque deve ter tido alguma consagração especial acima dos demais patriarcas que assim como Abraão, eram sacerdotes. Do contrário, o pai da fé não teria dado o dízimo a ele. [5]

O dízimo na atualidade

Até aqui você percebeu que desde a era patriarcal – muito antes dos Levitas existirem – o dízimo era uma forma de adorar e reconhecer a Deus como Soberano e Dono de tudo. O dízimo está relacionado com as bênçãos de Deus sobre o adorador fiel que Lhe é grato por tudo o que Deus fez em sua vida.

O que podemos dizer da prática do dízimo nos dias atuais?

Em primeiro lugar: mesmo que os Levitas não sejam mais nossos líderes espirituais, continuamos tendo líderes espirituais. O que mudou foi apenas o tipo de líder religioso, não a natureza espiritual da liderança religiosa. Obviamente, enquanto houver liderança espiritual e a necessidade evangelística de salvar pessoas da morte eterna, a prática do dízimo e ofertas vigorará.

Em segundo lugar: voltemos para Hebreus 7 para obtermos mais respostas. Paulo fala de um sacerdócio superior ao Levita, a “ordem de Melquisedeque”, da qual Cristo é o Sumo Sacerdote. Se a ordem sumo-sacerdotal de Cristo é superior e eterna, o dízimo como princípio de adoração ao Sumo Sacerdote Jesus também o é, pois Melquisedeque é um “tipo” de Cristo e este, muito mais que Melquisedeque, é digno de nossos dízimos e ofertas!

Além disso, Jesus se referiu ao dízimo em Mateus 23.23 demonstrando claramente Sua aprovação e permanência desse princípio de adoração: “Que aflição os espera, mestres da lei e fariseus! Hipócritas! Têm o cuidado de dar o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciam os aspectos mais importantes da lei: justiça, misericórdia e fé. Sim, vocês deviam fazer essas coisas, mas sem descuidar das mais importantes” (Mt 23.23 – Nova Versão Transformadora. Grifo acrescido). Perceba que Jesus aprovou a prática do dízimo e condenou a hipocrisia na adoração.

O apóstolo Paulo também viu essa prática (dizimar) do sacerdócio Levita (e do Sacerdócio de Melquisedeque – Gn 14.20) como sendo vigente em seus dias, em 1 Coríntios 9.9-14, mesmo que tivesse optado por não fazer uso desse direito em Corinto (1Co 9.15) como o fez em Filipos: “Como sabem, Filipenses, vocês foram os únicos que me ajudaram financeiramente quando lhes anunciei as boas-novas pela primeira vez e depois segui viagem saindo da Macedônia” (Nova Versão Transformadora. Leia também os versos 16-20).

Leiamos especialmente os versos 13 e 14 de 1 Coríntios 9: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho”.

Paulo demonstra com extrema clareza que a mudança do tipo de liderança espiritual (não mais os Levitas) em nada interfere no princípio do dízimo porque continua existindo uma liderança espiritual que precisa ser mantida para dedicar sua vida na propagação da mensagem de Deus.

“Por que deveria dizimar se muitas igrejas fazem mal-uso do dízimo?”

Sobre isso quero destacar algumas coisas para que reflita melhor nesse tipo de argumento.

  • Existem igrejas sérias que administram o dízimo. Não é justo apresentar todas como sendo “farinha do mesmo saco”. Além de injusto, generalizar é falta de cultura, pois o todo não deve ser julgado e avaliado pela parte.
  • Sua responsabilidade é com Deus, não com um pastor. A adoração através dos dízimos e ofertas deve ser focada nEle, não em um ser humano. Não deve em hipótese alguma depender da fidelidade ou infidelidade dos outros! É uma questão pessoal entre a criatura e o Criador.
  • Se um pastor roubar a Deus, isso não é desculpa para você também roubar. Devemos fazer o certo independente dos outros. Se Malaquias 3.8,9 ensina que o não dizimar é uma transgressão inclusive a nível moral (pois a Bíblia considera “roubo”), você não pode pecar porque outros pecam. Deus cobrará pesado dos líderes desonestos que são o “joio” no meio do trigo, e você e eu nada temos a ver com isso: “… portanto, derramarei minha fúria sobre eles e os consumirei com o fogo da minha ira. Farei cair sobre a sua cabeça o castigo merecido por tudo que fizeram. Eu, o Senhor Soberano, falei!” (Ez 22.31 – Nova Versão Transformadora).[6]

Matthew Henry em seu comentário sobre Romanos 2.21-22 destacou que roubar, inclusive nos dízimos e nas ofertas, é um sacrilégio, ou seja: um pecado grave contra coisas sagradas. Você não pode cometer tal sacrilégio porque outros cometem. Além disso, o sacrilégio é comparado pelo autor à idolatria, indicando que quem se atreve a mexer naquilo que Deus consagrou para Si – inclusive dízimos e ofertas – é um sacrílego e um idólatra:

Sacrilégio – roubar coisas, que eram então por meio de leis específicas dedicadas e devotadas a Deus; e disso são acusados aqueles que professavam repudiar os ídolos. Dessa maneira os judeus fizeram notoriamente, após seu cativeiro na Babilônia; esse forno os separou para sempre da escória de sua idolatria, mas eles agiram muito traiçoeiramente no culto a Deus. Foi nos últimos dias da igreja do Antigo Testamento que eles foram acusados de roubar a Deus “nos dízimos e nas ofertas” (Ml 3.8-9), convertendo para seu próprio uso, e para o serviço de seus desejos, o que era, de maneira especial, separado para Deus. E isso equivale à idolatria, embora esse sacrilégio fosse mascarado com o repúdio aos ídolos. Serão severamente responsabilizados outro dia aqueles que, enquanto condenam o pecado em outrem, fazem o mesmo, ou pior, eles mesmos.[7]

  • No caso da Igreja Adventista do Sétimo Dia da qual fazemos parte, o dízimo é administrado por pastores que têm formação e conhecimento nas áreas de administração de empresas, contabilidade e economia. Por adotarmos um sistema representativo de governo, nenhum pastor é dono da igreja local e nem ganha mais do que os outros que cuidam de igrejas menores. Afinal, todos os dízimos são recolhidos, administrados e direcionados equitativamente a todos os pastores e obreiros do mundo, para que vivam dignamente enquanto dedicam suas vidas na pregação do evangelho de Cristo. Tal sistema espiritual, profissional, transparente e justo. Qualquer membro da igreja pode solicitar à Administração local um relatório do uso dos dízimos e lhe será dado sem qualquer ressalva.

Por isso, caro leitor, só duvide da maneira como certas igrejas administram o dízimo, mas jamais do princípio em si, pois o mesmo é um plano divino de adoração, sustento e manutenção do evangelismo. Eu mesmo (Leandro) não teria conhecido a Bíblia se irmãos fieis ao sistema de dízimos não tivessem cumprido a parte deles, para que eu pudesse receber estudos bíblicos grátis. Afinal, jamais eu pagaria por um estudo bíblico na época, ainda mais com meus 16 ou 17 anos… A TV e rádio Novo Tempo só existem porque a Igreja Adventista acredita que o dízimo (e as ofertas) é o meio pelo qual Deus provê aquilo de que precisamos para pregar o evangelho (Ap 14.6-12) e enviar cursos bíblicos grátis para todas as pessoas.

Acima de tudo, dizimar e ofertar é um pacto entre você e o seu Deus. É um reconhecimento de sua parte de que Ele é o dono de tudo e de que Ele precisa voltar o mais rápido possível para resgatar novamente tudo o que é seu, inclusive nós mesmos:

Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam (Hb 9:27,28 – Nova Versão Internacional).

Portanto, seja no dizimar, trabalhar, se relacionar com os outros, é extremamente importante que o cristão salvo pela graça se guie pelos princípios de Colossenses 3.23-24 e 1 Coríntios 15.58:

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo.

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, vosso trabalho não é vão.

 

Notas e Referências

[1] Moisés Mattos, “O Que Significa a ‘Casa do Tesouro’?” Revista Parousia, ano 2, No 2 (2º Semestre de 2001), p. 59. O autor também explica, entre outras coisas, que levar o dízimo à “Casa do Tesouro” significava “devolver o dízimo no lugar designado” por Deus e deixar que o mesmo fosse administrado por uma liderança religiosa incumbida disso (ver Gn 14.20). Ou seja: não é função do adorador administrar os dízimos. Deus foi sábio em estabelecer essa regra porque, se cada pessoa decidisse onde e como empregar o dízimo, haveria uma desordem total na igreja pela falta de critérios administrativos adequados, prejudicando o avanço da obra evangelística. Afinal, certas necessidades evangelísticas emergenciais, necessárias e mais abrangentes não seriam devidamente supridas.

[2] R. Laird Harris, Gleason L. Archer Jr. e Bruce K. Waltke, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento (São Paulo: Vida Nova, 1998), p. 1184.

[3] Nova Aliança se refere ao novo recurso pedagógico usado por Deus para ensinar a salvação: a própria vida e ministério de Cristo, ao invés do o antigo sistema pedagógico (sacrifícios de animais) chamado “antigo pacto” ou “antiga aliança”.

[4] Matthew Henry, Comentário Bíblico do Novo Testamento – Atos a Apocalipse (Rio de Janeiro: CPAD, 2012), p. 782. Grifos acrescidos.

[5] Robert Jamieson, A. R. Fausset and David Brown, Commentary Critical and Explanatory on the

Whole Bible (Edição de 1871). Disponível em: http://www.jesuseveryday.com/free_christian_books/Jamieson_Fausset_Brown-Commentary_on_the_Whole_Bible.pdf (acessado em 12 de maio de 2017).

[6] Veja que contextualmente (v. 23-31) Deus promete castigar líderes religiosos corruptos.

[7] Henry, Comentário Bíblico do Novo Testamento – Atos a Apocalipse, p. 320. Grifo acrescido.

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31 respostas

  1. A IGREJA DEVE
    PAGAR DÍZIMOS?

    A grande maioria das igrejas
    cobram dízimos de seus membros. Eu fiz
    parte por muitos anos de uma igreja que
    ensinava que quem não paga dízimo é
    ladrão e também é amaldiçoado com a
    pobreza. Mas será mesmo que a bíblia
    ensina isso? Os irmãos da igreja primitiva
    pagavam dízimos? Quando analisamos a
    bíblia descobrimos que a igreja primitiva
    não pagava dízimos por dois motivos:
    1º MOTIVO: O dízimo era somente para
    a nação de Israel… veja Malaquias
    3.9,10: …Vós sois amaldiçoados com a
    maldição; porque a mim me roubais, sim,
    VÓS, ESTA NAÇÃO TODA. Trazei todos os
    dízimos à casa do tesouro…, Observe que
    Deus através do profeta Malaquias deixa bem
    Página 8 de 22
    claro que o que ele está falando em relação ao
    dízimo é específico para a nação de Israel
    quando diz: Esta nação toda!
    Fica claro, portanto, que
    somente a nação de Israel
    deveria entregar dízimos, pois
    Deus diz: NAÇÃO no singular, e
    não NAÇÕES no plural.
    Página 9 de 22
    2º MOTIVO: O DÍZIMO ERA UMA LEI
    DE ORDENANÇAS… Como está escrito
    em Deuteronômio 12. 11: A esse lugar
    trareis tudo o que eu vos ORDENO: os
    vossos holocaustos e sacrifícios e os
    vossos dízimos…
    Sendo o dízimo uma lei de ordenanças,
    já não é pra ser praticado pela igreja, pois, as
    leis de ordenanças foram anuladas por Cristo
    com está bem claro em Efésios 3. 13-15:
    …Cristo…, na sua carne desfez a
    inimizade, isto é, a lei dos
    mandamentos contidos em
    ordenanças!
    Paulo também afirma em:
    Colossenses 2.14: e havendo riscado o
    escrito de dívida que havia contra nós nas
    suas ORDENANÇAS, o qual nos era
    contrário, removeu-o do meio de nós,
    cravando-o na cruz…
    Página 10 de 22
    CONCLUSÃO:
    Concluímos este estudo sobre dízimos
    refletindo que: uma vez que você é de Cristo,
    não tem obrigação nenhuma de pagar dízimos,
    pois, você não é Israelita e não está sujeito às
    leis de ordenanças das quais o dízimo faz parte.
    Veja o que disse o apóstolo Paulo: Se
    morrestes com Cristo quanto aos
    rudimentos do mundo, por que vos
    sujeitais ainda a ordenanças?

  2. A Heresia do Dízimo.
    Por Bruno do Valle
    #opregadordesconhecido

    Dízimo ou décima parte é o que muitos crentes acreditam que é uma quantia de tudo o que ganho e que deve ser entregue onde congrego. A passagem bíblica chave para essa interpretação se encontra no livro de Malaquias :”Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimentos na minha casa,e provai -me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas dos céus e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações vos chamaram felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa diz o Senhor. “ML3:10-12.
    Usando esse texto de forma literal facilmente entregariamos os dízimos e acharíamos que estamos roubando a Deus e acreditariamos que Deus tem casa. Oras ! Antes de interpretarmos qualquer texto bíblico temos que analisar, o livro aqui citado se encontra no antigo testamento, é o último livro da antiga aliança. E esse livro foi escrito para os sacerdotes daquele tempo. Malaquias 2 : 1.
    É um mandamento não para a Igreja de Cristo e sim para os sacerdotes do antigo pacto,eles sim estavam roubando a Deus.
    A “casa do tesouro ” citada pelo profeta Malaquias de modo nenhum pode ser o templo cristão, pelo simples fato de templo não ser Igreja. Atos 7 :48-50.Atos 17:24. Era um mandamento especifico para aquele tempo e não que hoje podemos provar a Deus. Claramente naquele tempo já existia dinheiro, mas o dízimo era alimento. ” E perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus, todos os dias.” Dt 14:23.
    Se o dízimo é dinheiro como dizem como alguém vai comer o dízimo sendo que dinheiro não se come ? Acorde ! Claramente o dízimo nunca foi dinheiro, tanto é verdade que o texto de Malaquias diz que Deus abriria as comportas dos céus para ter chuva e as plantações crescerem. Quando a Bíblia diz que Deus repreenderia o devorador, não se trata de um demônio que come dinheiro e sim de gafanhotos que devoravam as plantações. Joel 1:4. Outra coisa que devemos saber é que o dízimo nunca foi mensal e sim de 3 em 3 anos.
    “Então de três em três anos darás os dízimos ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e a viúva, para que comam dentro das tuas cidades e se fartem. ” Dt 26 : 12. O dízimo não era entregue para um líder espiritual e sim para 4 classes de pessoas. Ao levita que assistia e trabalhava no templo judeu e não só cantava, mas pegava no batente. Ao estrangeiro pois o povo judeu já teve em terras estranhas e Deus não queria que eles maltratataseem os estrangeiros. Os órfãos que eram aqueles que criados sem pais e a viúva que naquela época não podia trabalhar e dependia da ajuda de outras pessoas. Onde hoje o dízimo é entregue a essas classes de pessoas ? Nenhum. Logo são antibiblicos. Outras pessoas podem então dizer que Cristo defendendia o dízimo. Vejamos :
    “Aí de vós escribas e fariseus, hipócritas porque daí o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importante da lei :a justiça, a misericórdia e a fé; devies porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. “Mt 23 : 23.
    Podemos citar algumas razões para não crê que Cristo defendeu o dízimo nessa passagem 6 motivos :
    1 – Cristo não falou isso para os seus seguidores e sim para judeus que tinham a lei.
    2-O dízimo não era o principal preceito da lei e sim: a justiça, a misericórdia e a fé.
    3 – Cristo falou isso dentro do contexto de Antigo Testamento e não da nova aliança.
    4- Cristo nunca falou que o dízimo era um princípio para repreender demônios ou ser abençoado nem Cristo e nem nenhum apóstolo.
    5 – Esse era um dever dos escribas e fariseus e não dos cristãos se o fosse o novo testamento deixaria isso claro.
    6 – As expressões : hortelã, endro e cominho se referem a alimentos e não dinheiro.
    Entretanto o pior nesse assunto acontece quando pregadores famosos dizem que negar o dízimo é perder a salvação. Vejamos o que a Bíblia diz :-Respondeu -lhes Jesus eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. “João 14:6.O caminho é Cristo e não o dízimo.
    Outro texto usado para defender o dízimo em dinheiro e ofertas a templos vemos em coríntios 9:6.”E isto afirmo aquele que semeia pouco, pouco também ceifará e o que semeia com fartura com abundância também ceifará “.
    Não podemos isolar esse versículo para defender tal posição, como diz o apóstolo Pedro nenhuma parte das escrituras é de particular interpretação. Veremos o versículo 9 ” Como está escrito :distribuiu, deu aos pobres e a sua justiça, permanece para sempre. “Como vemos é oferta a pessoas necessitadas. Você pode ajudar financeiramente onde congrega, mas não pode levar ao nível de salvação eterna, tal heresia não pode ser permitida. Não vemos em nenhum lugar das cartas apostólicas tal prática. Ajude missionários, o dinheiro é seu,só que lamento não temos base bíblica para dízimos em dinheiro e muito menos para entregar para pastores.

  3. PERGUNTA AOS PASTORES QUE AINDA COBRAM OS DIREITOS DO DIZIMO.
    SE O DÍZIMO QUE SÓ ERA PARA OS JUDEUS DO VELHO TESTAMENTO, E QUE NEM, OS JUDEUS DEVOLVEM OU PAGAM MAIS NOS DIAS DE HOJE. E QUE NEM EM DINHEIRO ERA. NÃO É DO VELHO TESTAMENTO E NÃO SERÁ NOS COBRADO NA VOLTA DE JESUS CRISTO.
    O QUE FAZER A ESTA AFIRMAÇÃO. DE TIAGO 2.1O. 11 – Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.
    Pois aquele que disse: “Não adulterarás”, também disse: “Não matarás”. Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei.
    ENTÃO. EU TENHO CERTEZA DE QUE O DÍZIMO É UM DOS MUITOS MANDAMENTOS DA LEI. SE EU PAGO OU DEVOLVO ESTE UM MANDAMENTO DA LEI. E NÃO CUMPRO OS DEMAIS, NÃO ESTOU OBEDECENDO A ESTA AFIRMAÇÃO DE TIAGO 2.10. PORTANTO AGUARDAMOS RESPOSTA AO ENTENDIMENTO DOS PASTORES QUE COBRAM OU PREGAM O DIZIMO A TODOS QUE ATÉ ENTÃO ESTÃO AINDA DEVOLVENDO OU PAGANDO O DÍZIMO EM SUAS IGREJAS. E ISSO NÃO SERÁ NUNCA SER AVARENTO. POIS NA MESMA PALAVRA DEUS NOS DA A DIREÇÃO E A PRÁTICA CORRETA. A DIREÇÃO CORRETA ESTA EM 2º AOS CORINTIOS 9. 6,7,8, E NADA FALTARÁ A SUA CASA. DEUS DIZ A MINHA CASA SE TIVESSE QUE TER UM NOME. MINHA CASA SE CHAMA CASA DE ORAÇÃO. FIQUEM TODOS COM DEUS. DEUS É FIEL SEMPRE
    Meu. alonsocarrera@hotmail.com

  4. Gostaria que os autores Leandro Quadros e Nelson Wasiukse se manifestassem, porque modernamente a tese de dízimo não tem sido mais aceita!!!!

  5. Redefinição de contribuição em dinheiro no Novo Testamento

    Sumaré, 30/3/2019 – 22h54

    Não há indícios de que a prática do dizimo tenha se iniciado no Antigo Testamento junto ao povo de Israel. Alguns outros povos também tinham esta prática (em impostos pagos aos reis ou ainda aos conquistadores de outras nações).

    Na Bíblia encontramos a primeira situação envolvendo o dízimo na história de Abraão quando ele volta de uma guerra e entrega o dízimo dos despojos ao sacerdote Melquisedeque (Gênesis 14.20).
    Posteriormente ele aparece já no tempo de Moisés.
    No Antigo Testamento, em especial, o dízimo como a própria expressão já diz correspondia a um décimo do produto que a terra produzia e o povo deveria entregar a Deus para o sustento do santuário e seus sacerdotes.

    É bom lembramos que na ocasião da conquista da terra prometida o povo de Israel estava dividido em tribos, sendo que cada uma delas ficaria com uma parte da terra como herança. Todavia os que pertenciam à tribo de Levi não receberiam nada porque tinham como responsabilidade cuidar do santuário, logo as demais tribos deveriam sustenta-los através da entrega dos dízimos e ofertas.

    O dizimo estava ligado à ideia das primícias da terra, ou seja, da primeira parte da colheita. Essa oferta era levada ao lugar designado e na companhia dos filhos, servos e levitas, todo o grupo familiar realizava um banquete diante do Senhor;
    Contudo, com o decorrer do tempo, a sociedade israelita desenvolveu-se e seus problemas sociais aumentaram: surgiram grupos desprovidos de recursos.
    Logo, os dízimos passaram a ser destinados não somente ao sustento dos levitas, mas também para suprir as necessidades dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.28).

    Assim, no Antigo Testamento o dízimo:
    • Representava a consciência de que tudo pertence a Deus (Salmo 24.1);
    • Representava também uma expressão de gratidão e adoração a Deus pela sua generosidade (Gênesis 28.20-22);
    • Tinha ainda por finalidade suprir os que cuidavam do santuário e grupos desprovidos;

    Um fato importante a ser considerado aqui é que dar o dízimo era algo que fazia parte da aliança entre Deus e Israel, fazia parte do culto. Fazê-lo era sinal de obediência à aliança e consequentemente resultava em benção, mas deixa-lo de fazer ou reter resultava em maldição:

    Malaquias 3.8-10
    Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: ‘Como é que te roubamos?’ Nos dízimos e nas ofertas.
    Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando.
    Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova, diz o SENHOR dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.

    O fato é que essa era a realidade do Antigo Testamento e dizia respeito à aliança entre Deus e o povo de Israel. É essencial que tenhamos isso em mente!

    Mas, por quê?
    Porque isso não diz respeito ao cenário do Novo Testamento, que é onde nós estamos. Não podemos confundir algo que fazia parte da aliança entre Deus e Israel com aquilo que diz respeito à nova aliança.

    O Cenário do Novo Testamento

    O primeiro fato curioso e quase irônico com o qual nos deparamos no Novo Testamento é que ele não nos fala sobre dízimo, ou melhor, ele não fala que o cristão deve dar o dízimo. Isso mesmo, a palavra dízimo não está ligada a realidade da Nova Aliança.

    Alguns fatos sobre os quais cabe pensarmos:

    1 – Jesus não mandou os seus discípulos dizimarem. Na realidade, a única menção feita a respeito do assunto é feita de forma negativa. Ela acontece quando Jesus está com os doze diante do local onde as pessoas estavam colocando suas contribuições, e ele (Jesus), fala sobre as motivações erradas com as quais as pessoas o fazem (Mateus 23.23);

    2 – Ninguém no Novo Testamento traz tantos conselhos e orientações para a vida da igreja como o apóstolo Paulo. Entretanto ele nem menciona o dízimo. Na realidade ele falou sobre contribuições em forma de auxilia aos pobres;”
    3 [Os custos da igreja no NT era na base de ofertas e contribuições; 2 Co. 8 e 9;]
    4 – [Como era o pagamento de pastores e missionários no NT: 2 Coríntios 11:8-9];

    “Ao ler o Novo Testamento não podemos pensar no dízimo ou na contribuição como lei. Nós não estamos mais vivendo debaixo da lei, mas sim da graça, onde alguns aspectos da lei foram redefinidos:
    • A circuncisão do Antigo Testamento agora é o batismo no novo Testamento;
    • A páscoa que sacrificava o cordeiro no Antigo Testamento aparece como celebração em torno do sacrifício de Jesus no Novo;

    Logo, o dízimo precisa ser visto como algo que também passa por uma redefinição”, principalmente por esses motivos:

    1 – Jesus reformulou a lei, mas Ele cumpriu, porque a mudança da lei viria após sua morte: Mateus 5: 17-18: “Não cuideis que vim (Jesus) destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
    Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.”;

    O Novo Testamento começa após a morte de Cristo. Nesse momento há mudança no Sacerdócio e consequente mudança na lei: Hebreus 7, principalmente:

    12: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.”
    E 18 “Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade.”;

    E Efésios 2; 14 e 15, principalmente explica o que foi revista na lei de Moisés, precisamente em levítico 27; 30-34:

    Efésios: “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,”;

    Levítico: “Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor. Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não se investigará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se de alguma maneira o trocar, tanto um como o outro será santo; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai.”;

    2 – Somos livres na Nova aliança. Por isso não somo escravos e nem podemos nos deixar escravizar, por MEDO:

    1 Co. 7:23: “Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.”;
    2 Co. 8: 8: “Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor.”;
    2 Co. 8: 11-12: “Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes. Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem.”;

    3 – A Lei foi contida em um único mandamento: Gal. 5:14: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”;

    4 – O valor da contribuição ou oferta deve ser definido: 1 Co. 16:1-2: “Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.”.];

    5 – A Família vem antes da igreja: I Timóteo 5:7-8: “Manda, pois, estas coisas, para que elas sejam irrepreensíveis. Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.”.

    6 – O cumprimento da Ética Cristã é mais importante que o rigor do contribuir:

    a) Mateus 23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.;
    Parece que o termo dízimo nesse contexto pode ser semanticamente substituído por contribuir, dada a falta de ênfase no termo dízimo, como sempre foi costumeiro no antigo testamento!!!!!!!!
    Além do fato de que Jesus cumpriu a lei e não poderia falar contra ela, porém o novo sacerdócio começou após sua morte!!!!!!]

    b) Sem contar o fato de que Jesus elogiou a viúva pobre Lc 21: 1-4, mas não aprovou o rendimento dos bens imóveis de Ananias e Safira (Atos 5: 3-4).

    “Então como olhar para a contribuição?
    Quais os princípios oferecidos pelo Novo Testamento que devem reger esta prática na vida da igreja?
    1. Olhar com uma consciência clara
    A Bíblia nos lembra de algo importante:

    1 Pedro
    (Deus) “… os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”

    Quando Deus nos salva através de Jesus, ele nos arranca do domínio das trevas para se que sejamos seus servos, alcançados pela sua graça.
    Todavia o que temos não pertence a nós, é dele (Deus). Tudo que humanamente consideramos nosso na realidade pertence a Deus.
    Durante dois domingos fiz questão de lembrar-nos:

    Salmo 24.1-2
    “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi ele quem fundou-a sobre os mares e firmou-a sobre as águas.”

    Além disso…
    2 Timóteo 6.7
    “nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar;”

    Portanto nós somos apenas administradores, logo não damos nada para Deus, tudo é dele, tudo pertence a ele, quando contribuímos nós devolvemos aquilo que já pertence a ele.

    Assim, quando contribuímos não estamos dando a Deus absolutamente nada que já não seja dele.
    Este é um preceito simples, mas muita gente ainda reluta com isso.

    Logo, contribuir é uma forma de adorar a Deus, é uma forma de reconhecer que tudo vem de Deus e tudo pertence a ele.
    2. Fazer com motivação adequada
    Devemos perceber que:
    • Alguns contribuem por puro interesse;
    • Outros contribuem por medo (medo de serem amaldiçoados caso não entreguem);
    • Há ainda aqueles que contribuem por costume (aprenderam assim e continuarão fazendo mesmo não possuindo uma compreensão clara);

    Todavia em sua segunda carta aos Coríntios o apóstolo Paulo nos diz:

    2 Coríntios 9.7
    “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria”

    Primeiramente somos chamados a fazê-lo com alegria e não com pesar.

    Que alegria é esta?
    É a alegria de quem reconhece que tudo vem de Deus, tudo é dele e contribuir é uma forma não somente de reconhecer, mas também de adora-lo.
    É a alegria daquele que perceber o cumprimento das promessas de Jesus, quando ele disse que Deus cuida de nós e nos dará o que comer e também o que vestir.

    A carta aos Coríntios diz ainda:

    2 Coríntios 9.7
    “Cada um dê conforme determinou em seu coração…”

    E ainda:
    2 Coríntios 8.12
    “Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.”

    Não obstante é algo feita de boa vontade.
    Em outras palavras: o que contribui por obrigação ou má vontade não deve fazê-lo!

    Da mesma forma que cantamos com alegria e prontidão, da mesma forma que ouvimos acerca das Escrituras com alegria e prontidão, nós também somos chamados a contribuir com tal motivação (alegria e prontidão).
    3. Contribuir com generosidade e frequência
    Ora, no Novo Testamento a regra não é 10%.
    Então qual é o critério? Há uma regra a ser seguida?
    Com quanto devo contribuir?

    É necessário olharmos mais uma vez a fala de Paulo na segunda carta aos Coríntios no capitulo 9:

    2 Coríntios 9.7
    “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria”

    No Novo Testamento não há um valor determinado como 10% no Antigo, mas cada um contribui conforme determinou em seu coração.
    Neste momento precisamos ter cuidado porque a nossa tendência ou inclinação é reduzir aquilo que pretendemos devolver a Deus.
    Comumente somos como aquele menino que a mãe disse: meu filho tome aqui duas moedas de R$ 1,00. Uma delas é pra comprar um doce e a outra é uma oferta para Deus.
    Quando se dirigia a igreja o menino tropeçou e uma das moedas rolou para dentro do bueiro. Logo disse: puxa vida lá se foi a moeda de Deus.
    Nós somos assim, tendenciosos em colocar aquilo que nos convém em primeiro lugar.

    Embora o Novo Testamento não defina um valor (como o dízimo), ele sempre traz conceitos de contribuição generosa:
    • A mulher viúva, a qual Jesus e os discípulos viram entregar duas moedinhas de cobre, deu bem pouco, mas por outro lado entregou tudo o que tinha e podia (Marcos 12.41-44);
    • Já em Atos dos Apóstolos diversas pessoas assim como Barnabé vendiam terras e casas e traziam o dinheiro da venda aos pés dos apóstolos (Atos 4.32-37).

    Em cada um dos casos a contribuição é proporcional, mas sempre generosa.

    Não obstante a contribuição é algo a ser feito frequentemente:

    2 Coríntios 9.8
    “E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra.”

    Note então que se por um lado o Novo Testamento não estabeleça o dízimo enquanto a décima parte propriamente, por outro ele não sugere que a contribuição seja como uma esmola ou ainda resto.
    De outra forma a contribuição no Novo Testamento é algo feito com generosidade e de forma frequente.”

    [Minha Conclusão:

    Houve mudança no Sacerdócio. Jesus é o novo Sumo Sacerdote. A lei foi revista em muitos pontos, sem perder a essência, ou seja, tudo que foi dito no antigo testamente permanece, mas sob nova leitura, novo procedimento, como no Batismo, Páscoa, Igreja no lugar de Tabernáculo, fim do sacrifício de animais, guarda o sábado, e agora nas contribuições e Ofertas.
    O novo testamente não fala sobre dízimo, como uma prática (Muito menos como ordenança!!!!). Fala de Contribuições e Ofertas como a única fonte de recursos da igreja, ou seja, o múnus pastoral, o orçamento da igreja em si, a ajuda aos missionários e a ajuda aos necessitados é bancada exclusivamente com essas rubricas econômicas!!!!!!!
    Paulo assim como qualquer apóstolo poderia ter citado, mencionado ou exigido a observância do dízimo, mas não fez. O próprio Jesus não fez essa exigência!!!!!!
    A única coisa que ficou evidente em todo o Novo Testamento é que as contribuições e ofertas devem ser frequentes, se mensal o à vista ou parcelado, não importa: devem ser constantes!!!!!
    Devem ser voluntárias, ou seja, sem valor definido: NÃO É MAIS 10%!!!!!, porém com gratidão e generosidade (1 Co. 9:7), por que estamos na verdade devolvendo a Deus!!!!!! Porém, os 10% podem servir de referencial.
    A igreja é livre para convencionar uma forma de arrecadação. Por exemplo, segundo o Pastor Augustus Nicodemus falou em seu vídeo, abaixo indicado, em algumas igrejas americanas faz-se orçamento anual e divide-o pelo número de famílias. Algumas igrejas na Europa convencionam o dízimo em 5%.
    O que também ficou evidente no NT é que a família vem antes da igreja nessa questão econômica.
    Todavia, uma coisa é certa quem quiser contribuir com a décima parte de sua renda é livre para isso; quem quiser contribui com outro valor, maior ou menor de 10% também é livre. A proporcionalidade, generosidade, voluntariedade, regularidade são imperativos de desprendimento nessa área da vida, o que agradará a Deus!!!!]

    Fonte: Pastor Augustus Nicodemus. Vídeo de 2/1/2017, canal Calvinistas TV, You Tube. https://www.youtube.com/watch?v=x0i3cfrDUuQ

  6. Bom dia a todos! Serei breve, porque CESAR ALONSO CARRERA já respondeu a questão! Ser dizimista hoje é opção. Essa é a diferença. Cristo revogou a lei, porém mantendo o “espírito da lei”. Ela foi reescrita e 2 Co. 9:7. Não há dúvidas quanto a isso.
    Quanto a Abraão, ele deu o dízimo dos despojos de uma grande guerra. Não há menção de que a partir daí começou a dizimar de suas posses, gado, plantação, etc…Foi um ato de gratidão por um evento específico. Espanta-me alguns de vcs fazerem disso um dogma, um mandamento…kkkkkkk
    O dízimo foi instituído para funcionar o sistema sacerdotal, como se fosse um tributo!!!!!!!!
    Em Hebreus 7 e 2 Corintios vemos um novo sistema. Quem quiser dar dízimos, trízimos que o dê, mas não pode exigir isso de ninguém!!!!!! Acredito que Deus, o oniciente, sabia que em nossa época haveria Edires Macedos, RR’s Soares, Waldomiros, etc…
    Deus nos livrou da carga da opressão, mas manteve vivo nas escrituras a possibilidade de contribuir no reino de Deus com aquilo que podemos!!!!!!!!
    Todo cristão contribui, não por obrigação, mas por gratidão e devoção a Deus!!!!!!!!!

  7. gostaria que alguém que defende o dízimo me explica-se Deut cap.14vs 22 em diante,ali esta mais do que claro que dízimo nunca foi dinheiro. e aí podem explicar. essas passagens?

  8. FUI UM DIZIMISTA FIEL POR 27 ANOS. ATÉ NÃO SABER A VERDADE, QUANDO ISSO ACONTECEU FUI LIBERTO DA MENTIRA E DO ENGANO. E NÃO FOI PELO DINHEIRO, FOI PELA VERDADE E A OBEDIÊNCIA.
    O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
    Doutrina que tem gerado polêmica e confusão, mar de incertezas onde muitas almas têm naufragado ao procurar vivê-la, se trata justamente da obrigação ou não de se dizimar, ou, devolver ao Senhor dez por cento do que se ganha.
    A primeira vez que a Palavra de Deus nos fala sobre dízimos foi quando Abrão (antes de Deus mudar-lhe o nome), regressava da matança dos reis (Genesis 14: 20) e (Hebreus 6: 2), e de lá para cá, passando por Genesis 28: 22; Levítico 27: 30; Números 35: 1 a 8; II Crônicas 31: 2 a 6; II Crônicas 31: 12; Neemias 13: 10 a 12; Amós 4: 4; Malaquias 3: 7 a 12, e tantas outras passagens bíblicas demonstram, claramente, a necessidade do povo Israelita em dizimar, para cumprimento de toda a Lei.
    O dízimo, como obrigação e obediência a Deus, não surgiu com Abrão porque ele, quando deu o dízimo de tudo, o fez como oferta e não por obrigação. O próprio Senhor Jesus esclarece:“João 8: 56 – Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.”
    Abrão viu a Cristo como Sumo Sacerdote, na pessoa de Melquisedeque, porque Cristo é sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. E, se é eterno e existe somente um Sumo Sacerdote eterno, fica bem claro que Cristo era o próprio Melquisedeque, revelando-se a Abraão como Ele será no fim dos tempos, quando enfim estiver reinando eternamente.
    Por isso a alegria de Abraão, o qual poderia ter dado não somente o dízimo, mas até cem por cento de tudo, mas a Igreja não está obrigada a dar qualquer quantia que não seja aquela que Deus colocou no coração de cada um, assim como fez com Abraão.
    O Novo Testamento nos mostra que não existe mais esta obrigatoriedade legal, porque se antes o homem precisava praticar toda a Lei, hoje tudo se fez novo e o preço da salvação foi pago pelo sacrifício de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Desta forma o homem que aceita Cristo em sua vida deixa as coisas mundanas para traz e passa a ser uma nova criatura, vivendo não mais na carne, mas, sendo renascido da água e do espírito, vive uma vida espiritual de sinceridade e amor sem a necessidade de fazer ou deixar de fazer alguma coisa para ser salvo.
    O dízimo era obrigação na dispensação da Lei porque os Levitas, não tendo recebido terras como herança, tinham seu trabalho como zeladores da Lei e viviam dos dízimos das outras onze tribos de Israel (Malaquias 3:10). E, pela Lei, quem não devolvesse o dízimo era ladrão (Malaquias 3:8).
    Hoje a salvação não depende mais de se praticar isto ou aquilo porque já não temos mais pecados, porque tendo recebido o Nome do Senhor Jesus Cristo no batismo alcançamos a salvação pelo sacrifício dEle, portanto, não precisamos fazer mais nada para sermos salvos, apenas passar a viver da forma como Ele nos ensinou, fazendo as obras do Espírito, e não mais da Lei ou da carne. Exemplos maravilhosos da vida cristã estão relatados em Atos 2: 42 a 47 e Atos 4: 32 a 37.
    Note que ali todos tinham tudo em comum, e tudo era “depositado” aos pés dos Apóstolos e em tudo havia comunhão. Ora, se era assim fica evidente a desnecessidade de se devolver o dízimo.
    Agora, é de suma importância que entendamos que este conhecimento não é de todos, e o que vemos é o ensinamento nas Igrejas de que é necessário dizimar, sob pena de não ser salvo aquele que não cumprir tal “ordenança”. É claro que é preciso contribuir, mas não com aquela quantia de dez por cento, e ainda por obrigação, mas sim com cem por cento do que Deus colocou em cada coração, ou seja, com quanto cada um sentir por Deus.

    II Coríntios 9:7:
    Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria (como também fez Abraão).
    Veja em Lucas 18: 11 a 14, onde Deus não recebeu a oração daquele que entregava o dízimo, mas se compadeceu daquele que se humilhou:
    Lucas 18:11:
    O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos adúlteros; nem ainda como este publicano.
    18:12: Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
    18:13: O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
    18:14: Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
    Temos ainda vários outros versículos que nos ensinam.
    I Timóteo 6:17:
    Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
    I João 3:17:
    Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele a caridade de Deus?
    A contribuição, além de ser voluntária e feita com alegria, deve ser conforme aquilo que cada um sentiu de Deus em seu coração, e deve ser usada para ajudar aos irmãos necessitados, para ajudar também aqueles que se aplicam em difundir o Evangelho (II Coríntios 9: 12); (I Timóteo 5: 17 e 18).
    O amor a Deus acima de tudo, e aos irmãos, será demonstrado na medida de nossa fé não pela quantia em dinheiro ou bens que entregamos para a Igreja, mas pela nossa disposição em ajudar conforme ensinou-nos o Senhor Jesus.
    Temos que tomar cuidado para não nos deixar enredar pela cobiça, pelo desejo de bens materiais.
    I Timóteo 6:10:
    “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nesta cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”.
    Recordemos o que ocorreu com Ananias e Safira, os quais, possuindo uma herdade a venderam e retiveram parte do preço para eles, e foram entregar o restante aos apóstolos. É certo que eles estavam entregando mais do que dez por cento do que haviam recebido, no entanto, Deus os matou porque mentiram. Mas, se a obrigação fosse a entrega do dízimo apenas, certamente não teriam morrido (Atos 5: 1 ao 11).
    Chegamos à conclusão de que, para sermos salvos não é preciso entregar apenas dez por cento do que ganhamos, mas sim estarmos prontos e com fé suficiente para entregarmos aprópria vida em testemunho do Senhor Jesus Cristo.
    O Senhor Jesus disse ainda que se a nossa justiça não excedesse à dos escribas e fariseus não teríamos salvação; portanto, se eles entregavam o dízimo de tudo, devemos entregar muito além do dízimo, que são as ofertas e tudo aquilo que o Senhor Jesus colocar em nosso coração, porque assim diz a escritura, que cada um contribua com aquilo que sentir em seu coração, e que o faça com alegria para a glória do Senhor Jesus (II Coríntios 9: 7).
    Deixar de dar o dízimo não implica em deixar de contribuir; portanto, não coloque limites para aquilo que Deus exige de você, porque o amor de Deus não experimentou limites para nos dar a salvação.
    Que Deus nos abençoe agora e sempre, e que possamos sempre ouvir a Sua voz em nossos corações, e obedecê-la. Amém.

  9. PARA CARLOS BORGES. Meu irmãos já lestes em OSEIAS 4. 6, ali DEUS nos informa o que acontece a quem não tem SABEDORIA. Sem saber a PALAVRA ou sem LER A PALAVRA vais continuar a falar erradamente e a ser enganado.
    ABRAÃO não deu o DIZIMO do seu trabalho CARLOS, então não pode-se chamar isso de DIZIMO.
    ABRAÃO só de o DIZIMO dos DESPOJOS ganhos na guerra
    ABRAÃO só deu o DIZIMO só esta vez e nunca mais, sendo que o DIZIMO daquela época era OBRIGATÓRIO e sempre em ALIMENTOS nunca em DINHEIRO.
    O fato que o que Abraão fez foi algo extraordinário em vez de algo regular é também óbvio pelo fato de que ele deu a Melquisedeque 10% das pilhagens que ele conseguira. Isto não era seu lucro normal ou pertences, mas eram pilhagens. Algo inesperado, um ganho inesperado. Hoje, tais ganhos são por exemplo: prêmios de loteria, ou uma herança inesperada. Sua doação era igual conseguir uma herança inesperada e então dar 10%. Novamente isto não é o que as pessoas queriam dizer por dízimo.

    Para resumir, o que nós vemos Abraão dando foi uma doação voluntária de uma vez, de 10% de um ganho inesperado que ele recebera.

    Sua doação era:

    i) voluntária, não obrigatória;

    ii) uma coisa de uma vez, não algo feito regularmente;

    iii) finalmente era fruto de um ganho inesperado que ele recebeu, não oriundo de seu rendimento regular;

    Ele estava dando 10%? Sim, ele estava. Esta doação era um dízimo no significado que é transmitido hoje (regular e obrigatoriamente doar 10% de seu lucro)? Do que nós vimos, isto obviamente não era o caso.
    Meu email é: alonsocarrera@hotmail.com. Estou a disposição para qualquer dúvida e que nos fortaleça no conhecer a PALAVRA e a CRISTO JESUS.

  10. DÍZIMOS HOJE É A FONTE DE IGREJAS E MAIS IGREJAS SEREM ABERTAS A CADA ESQUINA. E A FINALIDADE NÃO É MAIS A SALVAÇÃO, E SIM OS BENEFÍCIOS PRÓPRIOS. INFELIZMENTE

  11. Mesmo sem lei Abraão devolveu o dízimo, e isso nunca foi PECADO, não sei porque os ANTI-DIZIMISTAS preocupar com quem devolve os dizimos. Eta povinho chato!

  12. eu creio que quando o Senho cita na sua palavra que e impossível adorar a 2 Senhores ele ja sabia da cobiça que o dinheiro traria.
    A MINHA 1 PERGUNTA E SERA QUE PRECISAMOS DE DINHEIRO PARA ANUNCIAR O EVANGELHO DE CRISTO.(LUCAS.22.35)
    A PALAVRA DO SENHOR DIZ EM 2 PEDRO 2.3-POR AVAREZA FARÃO DE VOS NEGOCIO COM PALAVRAS FINGIDAS,SOBRE OS QUAIS JÁ DE LARGO TEMPO NÃO SERA TARDIA A SENTENÇA E A SUA PERDIÇÃO NÃO DORMITA.

    O ÚNICO TEMPLO AUTORIZADO POR DEUS FOI O CONSTRUÍDO POR SALOMÃO(1 REIS 9.3-7.2)(REIS 21.7-8) PARA ABRIGAR A ARCA (2 SAMUEL 7)AS SINAGOGAS ERAM SIMPLES LOCAIS DE ESTUDO,BIBLIOTECA E NÃO LOCAIS DE ADORAÇÃO.
    APOS A MORTE DE JESUS NÃO DEVEM EXISTIR TEMPLOS FÍSICOS O TEMPLO E ESPIRITUAL E ESTE VEIO ABOLIR O TEMPLO FISICO (HEBREUS 8.13-HB.9.1-HB.9.11-JOAO 2.19-21)
    JESUS NÃO EDIFICOU TEMPLOS ELE DERRUBOU.
    O VÉU DO TEMPLO SE RASGA DE ALTO A BAIXO E AS PEDRAS SE FENDEM -MATEUS 27.51
    A NOVA ALIANÇA INUTILIZOU A PRIMEIRA QUE TINHA CULTO DIVINO EM SANTUÁRIO TERRESTRE -HEBREUS 8.13-HEBREUS 9.1
    NÃO FEITA POR MÃOS DE HOMENS(HEBREUS 9.11) ESPIRITUAL E NÃO FÍSICA
    ELE CRIOU O ÚNICO TEMPLO INVISÍVEL(HEBREUS 8.2)
    DEUS NÃO HABITA EM TEMPLOS FEITO POR MÃOS HUMANA TAO POUCO PEDE PARA SER SERVIDO (ATOS 17-24)
    A CASA DE DEUS E O POVO O ESPIRITO DO PAI HABITA NAS PESSOAS NÃO NO TIJOLO E CIMENTO(1CO.3,16)
    SABEMOS QUE TODA ESSA HERESIA FOI CRIAÇÃO DA TEOLOGIA PARA ABRIREM IGREJA E ENGANAREM O POVO DE DEUS COM A COBRANÇA DO FALSO DIZIMO EU SEMPRE FAÇO A MESMA PERGUNTA AOS BACHARES ILUDIDOS COM ANÉIS E DIPLOMAS
    ONDE O DIZIMO VIROU DINHEIRO,ONDE DEUS MANDA ABRI IGREJAS DE PEDRA E ONDE DEUS AUTORIZA A TEOLOGIA A LEVANTAR PASTORES,TUDO ISSO ENVERGONHA O EVANGELHO DE CRISTO,HOMENS COMO VOCE SO SERVEM A DEUS PELA GANANCIA DE TER UMA VIDA BOA NESSA TERRA E NÃO SI PREOCUPAM QUE IRAO PADECER NO INFERNO POR NÃO ADORAREM A DEUS COMO MANDA AS ESCRITURAS SAGRADAS,HJE PODEMOS TER CERTEZA QUE SI JESUS FALASSE PRA VCE E PROS MAGNATAS DOS DIZIMOS E DOS FALSO TEMPLOS,VENDE TUDO QUE TU TEM E DER AOS POBRES,COM TODA CERTEZA IRIAM BAIXAR A CABEÇA E IR EMBORA PORQUE SEM ESSA FALSA RIQUESA, NAO SABEM MAS ADORAR AO CRIADOR.
    O DIZIMO E AS PLACA DE TEMPLOS ESTAO TIRANDO OS FILHOS DE DEUS DA SUA PRESENÇA.
    NAO CONVIDO VOCE E MUITOS OUTROS FALSOS PASTORES LEVANTADOS PELA TEOLOGIA PORQUE TRABALHO COM INDIGENAS E DENTRO DAS ALDEIAS NAO EXITE DINHEIRO E ALTARES LUXUOSOS PORISO O POVO INDIGENA ESTA ESQUECIDO.
    PORISO MAS UMA VES LHE PERGUNTO ONDE O DIZIMO VIROU DINHEIRO E QUANDO ELE FOI MUDADO,POIS ELE FOI CRIADO PARA AJUDAR AO ORFAO A VIÚVA OS NECESSITADOS E ESTRANGEIRO,E HOJE SERVIR SOMENTE PARA PAGAR ALUGUEL DE PREDIOS ALUGADOS E ASSALARIAR PASTORES,
    PASTOR NAO E PROFISSAO E CHAMADO E OS LEVANTADOS PELA TEOLOGIA LHE GARANTO QUE NAO SAO ESCOLHIDOS DE DEUS E SIM DO HOMEM,

  13. Abraão quando voltava da matança dos reis ,ele pagou a Melquisedeque ,despojos de guerra , que tomou das mãos do inimigo e não pagou um centavo de suas próprias finanças, e foi voluntário e pagou uma única vez e não se ouviu mais falar que Abraão pagou dízimo até a sua morte! A ordenança do dízimo foi estabelecida em Levíticos e era de 3 em 3 anos , e era repartido entre o órfão ,a viúva eo estrangeiro, perguntem os pastores se eles estão repartindo? Em Hebreus está escrito que todo homem da tribo de Levi que recebe o sacerdócio tem ordem segundo a lei de tomar dízimos ,perguntem se os pastores são levitas ou se são sacerdotes?se o sacerdócio levita tivesse sido perfeito não seria necessário que se levantasse outro sacerdote que não era da tribo de Levi. Por isto está escrito em Coríntios que o mesmo véu está por se levantar na lição do velho testamento o qual foi por Cristo abolido e outra vez diz mas vindo a plenitude dos tempos Deus enviou seu filho nascido de mulher nascido sob a lei para remir( resgatar,tirar) os que estavam debaixo da lei ,mas para estes que usam da palavra de Deus para enriquecer e são pesados ao seu próximo tem uma sentença: por avareza farão de voz negócio com palavras fingidas sobre os quais já largo tempo não será tardia a sentença ea sua perdição não dormita.

  14. Parabéns pelo cometário verdadeiro Ir. Martins, transformaram o sangue de Jesus em um verdadeiro negocio e temos que lutar contra isso. Avisar ao máximo de irmãos desse erro. A igreja precisa de recursos, mas não obtendo dessa forma a custa de mentiras e sim conforme Paulo nos ensina em 2 cor 9:7. Não sei como deixaram publicar seu comentário, daqui a pouco vão exclui-lo como já vi alguns o serem.

  15. É incrível como um sujeito faz tantos arrodeios e “arrumadinhos” para tentar justificar o injustificável. Apenas um ponto destrói toda essa farsa: O DÍZIMO NUNCA FOI DINHEIRO! Além do mais nunca foi para empresas religiosas (erroneamente chamadas de igrejas), nem mensal, nem no tempo da graça. O dízimo é um dos mais de 600 precceitos da lei que foram cumpridas em Cristo. Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (Gálatas 3:10) . Vocês fazem sacrifícios de animais?? Deixam de comer certos animais?? De vestir certos tipos de tecidos?? Por que fazem uma coisa e não outra?? Só o que lhe convêm?? Vocês são hipócritas e hereges. Sabem que estão errados e mesmo assim permanecem no erro. Dízimo em dinheiro é uma grande mentira e os mentirosos não herdarão o reino dos céus. Parem de enganar o povo. Malaquias 3:8-10 é usado fora de contexto pra enaganar o povo. Leia todo o livro de Malaquias, e observem no capítulo 2, que o profeta fala com os sacerdotes das tribos, eles que estão “roubando a Deus” e não o povo que não dizimam. Se em Mateus 5:18 diz que: “…nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.” Como vocês mudaram a lei, mudando o dízimo em alimentos para os levitas para dinheiro para sustentar esse sistema corrompido??? “Sai dela, povo meu!”

  16. Boa tarde professor Leandro,

    Tenho visto muitas igrejas defendendo além de dízimo e ofertas,as primícias.Isso é correto?.Seria mais ou menos assim:A pessoa separa uma parte,a primeira,do que ganha,seja mensal,diário ou quinzenal e entrega na igreja e esta oferta poderá ir para um fundo ministerial ou para o pastor.Alegam que Abel deu as primícias a Deus e dizem que a Didaquê tbm fala das primícias.

  17. A paz Leandro, como dizem os antigos…”esta aqui é de lascar.”
    VOCÊ ESCREVEU:
    “…dos cinco trechos em que o verbo “dizimar” é utilizado, em quatro deles (Gn 28.22; Dt 14.22; Dt 26.12; Ne 10.37-39) “dar o dízimo é descrito como um ato de adoração a Deus”.

    COMENTANDO:
    “Monta um boneco de neve, passa com um tanque de guerra por cima e se vangloria por destruí-lo.”
    Tudo que se fazia para Deus, era um ato de adoração.
    Acrescentou o que aqui?

    Ainda sim penso que a Bíblia por falar mais sobre determinado assunto, não seja parâmetro de confirmação de uma ideia, doutrina, mandamento… pois veja:

    Já postei na mensagem anterior que antes da lei, encontramos TRÊS passagens que fala da EDIFICAÇÃO DE ALTAR:

    Gn. 8:20 “Levantou Noé um altar ao Senhor.”
    Gn. 12:7 “… ali edificou Abrão um altar ao Senhor…”Gn. 26:25 Isaque “… levantou
    Gn. 26:25 Isaque “… levantou ali um altar e tendo invocado o nome do Senhor, armou a sua tenda…”

    Sobre o dízimo, encontramos DUAS.
    Gênesis 14.20 e 28.22.

    A prática de LEVANTAR ALTARES, seria então pela sua premissa, o que deveríamos seguir hoje?
    São 3 contra 2.
    Se não, então poderíamos desconsiderar estas duas passagens sobre dízimo antes da Lei e quem sabe, de uma forma ou de outra, considerar as EDIFICAÇÕES DE ALTARES?

    VOCÊ ESCREVEU:
    Outro argumento gramatical infundado é a alegação de que a palavra “bênção” em Malaquias 3.10 se refere exclusivamente à “bênção da chuva”. Desse modo, o dízimo só deveria ser aplicado à Israel porque o povo era agrícola e contava com a “chuva” para ser abençoado.

    COMENTANDO:
    E não é que é isso mesmo?

    “Se vocês seguirem os meus decretos, obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática, eu mandarei a vocês chuva na estação certa, e a terra dará a sua colheita e as árvores do campo darão o seu fruto.
    Levítico 26:3,4

    Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força, e vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia, e as eiras se encherão de trigo, e os lagares trasbordarão de mosto e de azeite. Joel 2:22,24

    1. Ir. Mauro,

      Aqui é Antonio Maciel,

      Graça e paz,

      Faz algum tempo que não nos encontramos nos foruns de debates e novamente vejo o irmão magnificamente derrubando um a um os fraquíssimos argumentos de um pastor que se mostra forte por estar apoiado em uma Igreja de Grande Porte, e humildemente o Irmão mostra para quem quer ver a Verdade, que o dízimo só enrica estas igrejas privilegiando o dinheiro ao invés de privilegiar a Jesus .

  18. Antes de qualquer comentário, peço a gentileza de o autor, Leandro Quadros, diferentemente do que vinha acontecendo em alguns sites, onde fomos bloqueados e com exclusões de comentários e até mesmo no “Na mira…”, onde fiz alguns comentários que até hoje não aparece, que não faça o mesmo aqui.
    Não dá nem pra dizer que foi por desrespeito as normas nestas páginas.
    Há comentários de outras pessoas com palavras fortes e está lá registrado até hoje.

    Assim, permita-me comentar alguns pontos sobre o DÍZIMO, que considerei importantes.

    VOCÊ ESCREVEU:
    “Muitos argumentam contra a vigência do sistema de dízimos fazendo uso de textos bíblicos fora de contexto e de argumentos extremamente fracos.
    “…e que o motivo do cristão ao dizimar dever ser adorar Aquele que é dono da “terra e tudo o que nela se contém” do “mundo” e dos “que nele habitam” (Sl 24.1”

    COMENTANDO:
    Você fala de “uso de textos bíblicos fora de contexto e de argumentos extremamente fracos” e logo no início dá como exemplo, justamente o Salmo 24:1, que não tem nada a ver com dízimo?

    Talvez seu intento seja a seguinte premissa:
    “Deus É Dono de tudo, logo, o dízimo é dEle, então devemos devolve-Lo.”

    Porém Ele determinou, orientou, especificou quem deveria dar, receber, o que fazer, onde dar PARTE desse dízimo e o fez a um povo especifico e essas informações contidas nas Escrituras devem ser respeitadas, não podemos especular, ir além do que ela (a Bíblia) nos informa, nos ensina.
    Logo, não podemos generalizar com essa forçada de barra, ao citar o Salmo, satanás e suas hostes povoam e habitam os ares, a terra e o abismo, e, mesmo assim, NÃO SÃO de Deus.
    Não basta dizer simplesmente que tudo é de Deus, e colocar o dízimo no meio como mandamento, é preciso verificar o contexto escriturístico, o Salmo portanto, não tem nada a ver com contribuição a Deus, ele fala do Seu poder.

    Usar este trecho do Salmo, é como se quisesse mostrar pra uma pessoa, que ela não sabe nadar então amarram-na dos pés a cabeça e a jogam no mar, ao se afogar, conclui-se: “Essa pessoa realmente não sabia nadar.
    Simples se fosse assim, não?
    Est é o famoso ARGUMENTO DO SILÊNCIO, um termo utilizado para denominar uma conclusão que se baseia na indução e ou ausência de uma afirmativa em documentos históricos (ao contrário da conclusão mais comum, baseada na presença de uma). No caso aqui, considerado uma INDUÇÃO, por da falta de referências ao dízimo ignorada por Deus.

    VOCÊ ESCREVEU:
    “…um décimo (ou 10%) não apenas do que era colhido, mas também à 10% de tudo o que chegasse ao doador como resultado das bênçãos de Deus. Prova clara disso encontramos em Gênesis 14.20 e 28.22.”

    COMENTANDO:
    Você diz que um décimo (ou 10%) não apenas do que era colhido…” e cita Abraão como exemplo.
    A Bíblia não diz e nem sugere, conforme veremos nos textos que se seguem, que Abraão NÃO era dizimista, não dando margem assim, a especulações mais uma vez e nem a possibilidade de se pensar que ele regularmente o fazia do que era “colhido”, além dos despojos.
    A lei do dízimo, com a regulamentação na forma de alimento, colheita, animais, viria depois e está em Lv. 27:30 a 34.
    A Bíblia também não diz e nem sugere que TUDO que chegasse a Abraão, mas foi ele que se “SE CHEGOU” a uma guerra e dela separou 10% das melhores partes e nem fez questão de ficar com os 90%.

    E se é “verdade preciosa que o Sacerdote Melquisedeque não pressionou Abraão”, só nos serve de subsidio, PROVA de que este dízimo foi VOLUNTÁRIO.
    E se isso ainda não o satisfaz, veja que em Nm 31, nos dá informações de que despojo não é nenhum parâmetro para divisão em 10%, como é o dízimo.
    Lá encontra-se relatos de outra vitória numa guerra, onde coube aos Sacerdotes e Levitas 2% dos despojos.
    O que se prova aqui?
    Que Abraão deu 10% (como poderia dar 2,3%…)dos despojos e VOLUNTARIAMENTE e não porque Deus o tenha exigido.
    Fica mais do que provado ainda, em Nm. 31, que a partilha de despojo ordenada por Deus (2%) é diferente da praticada por Abraão e isso é também uma “verdade preciosa.” Assim, ele deu 10% por que quis dar.

    Gênesis 28:20,22 (O VOTO DE JACÓ)
    Vê-se claramente nestes versos a ausência de uma ordenança bíblica acerca do dízimo e muito menos de TUDO.

    Sabe-se que era costumes dos Patriarcas, os ensinamentos passar de geração para geração.
    Abraão circuncidou a Isaque ” como Deus lhe ordenara” (Gn 21:4), mas nunca fez “MENÇÃO” e não lhe disse nada sobre algo tão importante, o dízimo?????

    Agora veja por exemplo algo que NÃO foi ordenado, a edificação de altares ao Senhor, por exemplo, era uma prática:
    Gn. 8:20 “Levantou Noé um altar ao Senhor.”
    Gn. 12:7 “… ali edificou Abrão um altar ao Senhor…”
    Gn. 26:25 Isaque “… levantou ali um altar e tendo invocado o nome do Senhor, armou a sua tenda…”

    O dízimo, tão “importante” e nenhum relato, de modo a dar a entender que Abraão, praticava e que naturalmente teria ensinado a seu filho Isaque, como nos casos acima dos ALTARES???

    Uma observação interessante.
    Abraão circuncidou a Isaque, porque ” o Senhor lhe ordenara” (Gn 21:4), mas nunca lhe disse nada sobre o dízimo.
    Ora, é porque o Senhor não lhe ordenara.
    Simples, não? Sim, veja:
    “são esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no Monte Sinai”. Lv. 27:34
    Se o Senhor estava ordenando ali que desse o dízimo, é que Ele antes NÃO era requerido.
    Enquanto que a circuncisão, não foi instituída junto com as demais ordenanças porque já tinha sido dado em Abraão, em Gn 21:4. No entanto, o dízimo o foi EM Lv, porquanto não tinha ainda sido ordenado.
    Agora ficou muito, mas muito simples, não?

    E o voto de Jacó?
    Se a Bíblia relata que Abraão DEU (não dava) o dízimo uma única vez.
    Relata que Abraão deu de sobras de guerra, não de seu patrimônio
    Relata uma verdade preciosa que Abraão deu o dízimo VOLUNTÁRIO, pois não foi pressionado, obrigado por ninguém a fazê-lo.

    Relata que Abraão circuncidou Isaque, por ordem de Deus, mas não relata nada sobre dízimo com seu filho
    Relata várias passagens de práticas de edificações de altares, que NÃO foi ordenado, porém sobre o dízimo, não há relatos e nem sugestão de que essa ordenança passou de pai pra filho.
    E relata também que Jacó ao fazer um voto, mostra mais uma, exaustiva vez que não existia tal pratica, se o dízimo, fosse PRÁTICA, Jacó não votaria, cumpriria, pois não se vota em fazer aquilo que já se faz.

    A propósito, a título de que Jacó teria dado o dízimo a Deus?
    Não existiam templos, nem sacerdotes levitas, o que nos leva a conclusão que o dízimo de Jacó não foi repassado a nenhum homem e muito menos a sacerdote. Caso ache estranho, leia em Dt. 14.23, o dízimo consumido pelo próprio ofertante, isso se de fato ele cumpriu o voto, pois a Bíblia não nos dá nenhuma pista de sua fidelidade neste quesito.

    E pensar que pra você basta, “MENCIONAR” sobre algo (sobre Hebreus 7) e vira mandamento.

  19. Antes de qualquer comentário, peço a gentileza de o autor, Leandro Quadros, diferentemente do que vinha acontecendo em alguns sites, onde fomos bloqueados e com exclusões de comentários e até mesmo no “Na mira…”, onde fiz alguns comentários que até hoje não aparece, que não faça o mesmo aqui.
    Não dá nem pra dizer que foi por desrespeito as normas nestas páginas.
    Há comentários de outras pessoas com palavras fortes e que está lá até hoje.

    Assim, permita-me comentar alguns pontos sobre o DÍZIMO, que considerei importantes.

    VOCÊ ESCREVEU:
    “Muitos argumentam contra a vigência do sistema de dízimos fazendo uso de textos bíblicos fora de contexto e de argumentos extremamente fracos.
    “…e que o motivo do cristão ao dizimar dever ser adorar Aquele que é dono da “terra e tudo o que nela se contém” do “mundo” e dos “que nele habitam” (Sl 24.1”

    COMENTANDO:
    Você fala de “uso de textos bíblicos fora de contexto e de argumentos extremamente fracos” e logo no início dá como exemplo, justamente o Salmo 24:1, que não tem nada a ver com dízimo?

    Talvez seu intento seja a seguinte premissa:
    “Deus É Dono de tudo, logo, o dízimo é dEle, então devemos devolve-Lo.”

    Porém Ele determinou, orientou, especificou quem deveria dar, receber, o que fazer, onde dar PARTE desse dízimo e o fez a um povo especifico e essas informações contidas nas Escrituras devem ser respeitadas, não podemos especular, ir além do que ela (a Bíblia) nos informa, nos ensina.
    Logo, não podemos generalizar com essa forçada de barra, ao citar o Salmo, satanás e suas hostes povoam e habitam os ares, a terra e o abismo, e, mesmo assim, NÃO SÃO de Deus.
    Não basta dizer simplesmente que tudo é de Deus, e colocar o dízimo no meio como mandamento, é preciso verificar o contexto escriturístico, o Salmo portanto, não tem nada a ver com contribuição a Deus, ele fala do Seu poder.

    Usar este trecho do Salmo, é como se quisesse mostrar pra uma pessoa, que ela não sabe nadar então amarram-na dos pés a cabeça e a jogam no mar, ao se afogar, conclui-se: “Essa pessoa realmente não sabia nadar.
    Simples se fosse assim, não?
    Est é o famoso ARGUMENTO DO SILÊNCIO, um termo utilizado para denominar uma conclusão que se baseia na indução e ou ausência de uma afirmativa em documentos históricos (ao contrário da conclusão mais comum, baseada na presença de uma). No caso aqui, considerado uma INDUÇÃO, por da falta de referências ao dízimo ignorada por Deus.

    VOCÊ ESCREVEU:
    “…um décimo (ou 10%) não apenas do que era colhido, mas também à 10% de tudo o que chegasse ao doador como resultado das bênçãos de Deus. Prova clara disso encontramos em Gênesis 14.20 e 28.22.”

    COMENTANDO:
    Você diz que um décimo (ou 10%) não apenas do que era colhido…” e cita Abraão como exemplo.
    A Bíblia não diz e nem sugere, conforme veremos nos textos que se seguem, que Abraão NÃO era dizimista, não dando margem assim, a especulações mais uma vez e nem a possibilidade de se pensar que ele regularmente o fazia do que era “colhido”, além dos despojos.
    A lei do dízimo, com a regulamentação na forma de alimento, colheita, animais, viria depois e está em Lv. 27:30 a 34.
    A Bíblia também não diz e nem sugere que TUDO que chegasse a Abraão, mas foi ele que se “SE CHEGOU” a uma guerra e dela separou 10% das melhores partes e nem fez questão de ficar com os 90%.

    E se é “verdade preciosa que o Sacerdote Melquisedeque não pressionou Abraão”, só nos serve de subsidio, PROVA de que este dízimo foi VOLUNTÁRIO.
    E se isso ainda não o satisfaz, veja que em Nm 31, nos dá informações de que despojo não é nenhum parâmetro para divisão em 10%, como é o dízimo.
    Lá encontra-se relatos de outra vitória numa guerra, onde coube aos Sacerdotes e Levitas 2% dos despojos.
    O que se prova aqui?
    Que Abraão deu 10% (como poderia dar 2,3%…)dos despojos e VOLUNTARIAMENTE e não porque Deus o tenha exigido.
    Fica mais do que provado ainda, em Nm. 31, que a partilha de despojo ordenada por Deus (2%) é diferente da praticada por Abraão e isso é também uma “verdade preciosa.” Assim, ele deu 10% por que quis dar.

    Gênesis 28:20,22 (O VOTO DE JACÓ)
    Vê-se claramente nestes versos a ausência de uma ordenança bíblica acerca do dízimo e muito menos de TUDO.

    Sabe-se que era costumes dos Patriarcas, os ensinamentos passar de geração para geração.
    Abraão circuncidou a Isaque ” como Deus lhe ordenara” (Gn 21:4), mas nunca fez “MENÇÃO” e não lhe disse nada sobre algo tão importante, o dízimo?????

    Agora veja por exemplo algo que NÃO foi ordenado, a edificação de altares ao Senhor, por exemplo, era uma prática:
    Gn. 8:20 “Levantou Noé um altar ao Senhor.”
    Gn. 12:7 “… ali edificou Abrão um altar ao Senhor…”
    Gn. 26:25 Isaque “… levantou ali um altar e tendo invocado o nome do Senhor, armou a sua tenda…”

    O dízimo, tão “importante” e nenhum relato, de modo a dar a entender que Abraão, praticava e que naturalmente teria ensinado a seu filho Isaque, como nos casos acima dos ALTARES???

    Uma observação interessante.
    Abraão circuncidou a Isaque, porque ” o Senhor lhe ordenara” (Gn 21:4), mas nunca lhe disse nada sobre o dízimo.
    Ora, é porque o Senhor não lhe ordenara.
    Simples, não? Sim, veja:
    “são esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no Monte Sinai”. Lv. 27:34
    Se o Senhor estava ordenando ali que desse o dízimo, é que Ele antes NÃO era requerido.
    Enquanto que a circuncisão, não foi instituída junto com as demais ordenanças porque já tinha sido dado em Abraão, em Gn 21:4. No entanto, o dízimo o foi EM Lv, porquanto não tinha ainda sido ordenado.
    Agora ficou muito, mas muito simples, não?

    E o voto de Jacó?
    Se a Bíblia relata que Abraão DEU (não dava) o dízimo uma única vez.
    Relata que Abraão deu de sobras de guerra, não de seu patrimônio
    Relata uma verdade preciosa que Abraão deu o dízimo VOLUNTÁRIO, pois não foi pressionado, obrigado por ninguém a fazê-lo.

    Relata que Abraão circuncidou Isaque, por ordem de Deus, mas não relata nada sobre dízimo com seu filho
    Relata várias passagens de práticas de edificações de altares, que NÃO foi ordenado, porém sobre o dízimo, não há relatos e nem sugestão de que essa ordenança passou de pai pra filho.
    E relata também que Jacó ao fazer um voto, mostra mais uma, exaustiva vez que não existia tal pratica, se o dízimo, fosse PRÁTICA, Jacó não votaria, cumpriria, pois não se vota em fazer aquilo que já se faz.

    A propósito, a título de que Jacó teria dado o dízimo a Deus?
    Não existiam templos, nem sacerdotes levitas, o que nos leva a conclusão que o dízimo de Jacó não foi repassado a nenhum homem e muito menos a sacerdote. Caso ache estranho, leia em Dt. 14.23, o dízimo consumido pelo próprio ofertante, isso se de fato ele cumpriu o voto, pois a Bíblia não nos dá nenhuma pista de sua fidelidade neste quesito.

    E pensar que pra você basta, “MENCIONAR” sobre algo (sobre Hebreus 7) e vira mandamento.

    (CONTINUA)

  20. O Novo Testamento, em lugar algum, determina certa porcentagem de ganhos que deva ser separada, mas apenas diz “conforme a sua prosperidade” (I Coríntios 16:2). A igreja cristã basicamente tomou esta proporção (10%) do dízimo do Velho Testamento e a incorporou como um “mínimo recomendado” para o ofertar cristão.

  21. Muito esclarecedor, gostei muito do artigo. Muito obrigada Leandro Quadros por esclarecer temas tão importantes como esse.

  22. Tenho uma dúvida há tempos.

    Considere a seguinte situação hipotética:

    Alguém recebe um salário bruto de 1.000,00;
    10% é descontado para a aposentadoria;
    10% é descontado do imposto de renda;
    Sobram 80% ou seja 800,00
    Deve devolver 10% dos 800,00 que sobraram, 900,00 ou 1.000,00?

    Grato pela atenção.

    1. Eu entendo que deve ser devolvido sobre o valor bruto,pois de certa forma você terá benefícios sob o dinheiro que foi descontado. Sua aposentadoria e seu imposto de renda ou seja de qualquer maneira o dinheiro será seu mesmo.
      Quero deixar claro que é minha opinião não sei se é o correto.

    2. Tem que devolver aquilo que chegar na sua mão, ou na sua conta. Se vc teve acesso aos R$1000,00 e foi pagar essas 2 despesas que citou separadamente, então não é válido, pq pela sua livre vontade você poderia não pagá-las e ficar com os R$1000,00. Agora se esses 2 despesas são descontadas antes desse valor chegar na sua mão, no seu controle, então só devolva daquilo que chegou em sua mão. Se chegou em sua posse somente R$800,00 então é dos 800 que deve dar. Eu sou dizimista à 5 anos e não me arrependo, Deus dá muitos livramentos materiais pela obediência a esse princípio, não tenha medo de praticá-lo.

    3. Gostaria de ver a resposta do Leandro Quadros. Mas procuro também respostas oficiais da igreja para esta dúvida e não obtive.Na minha opinião não tenho que dizimar em cima do imposto de renda, pois ficaria a cargo do governo dizimar sobre este valor, que vai para seus cofres, e em muito pouco se reverte em benefícios para a população.
      Teve pastor da igreja que foi direto na resposta, sobre imposto de renda não preciso devolver.

    4. Faz mais sentido usar o valor líquido,ou seja,o valor que de fato recebeu em mãos.
      Se vc recebe líquido R$800,00 e dizimar R$ 100 ao invés dos R$ 80,00 ,vc estará contribuindo um percentual maior que 10%.

    5. cara vc fica discutindo se da 80 ou 100 de dizimo? por causa de 20reais é isso mesmo que vc ta com duvida pra Deus???
      Me perdoe ser franco mas 20,00 eu gasto num almoço simples aqui em sp ou na padaria de manha…. Da logo 100 pra vc nao correr risco de pecar amigo tenha um pouco mais de gratidao pelo seu Deus!

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Sobre o Autor
Prof. Leandro Quadros

Com mais de 20 anos de ensino sobre a Bíblia em igrejas, congressos e programas de TV e rádio, desenvolvi diversos conteúdos – e-books, audiolivros e cursos; para compartilhar os meus aprendizados e tornar acessíveis temas teológicos complexos.

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