Leandro Quadros

Crime e pena de morte: vítimas de assassinato não são lixo

Como é de se esperar quando assuntos polêmicos são abordados, as manifestações aos meus vídeos e posts sobre a aplicabilidade da pena de morte são das mais variadas.

Um leitor indignado escreveu-me dizendo que está pensando em produzir um material de umas 1.000 páginas para refutar a posição bíblica a favor da pena capital.

Respeitosamente, garanto que ele poderá escrever 1.000.000 de laudas e não adiantará nada. Afinal, ele não tem um texto bíblico sequer a favor de sua opinião. Sem base bíblica a discussão perde o sentido para mim, pois, por mais pecador que seja, baseio minha fé e convicções pessoais nas Escrituras.

Diferentemente do primeiro internauta, um policial postou em meu blog, no dia 15/6/2017:

Em 25 anos de serviço ainda não vi manifestação dos ditos defensores dos “direitos humanos” em visitar ou dar apoio às famílias de vítimas destes criminosos, e muito menos visitar os quartéis para palestrar em defesa de nossos colegas mortos apenas e tão somente porque eram policiais, e estavam defendendo esta mesma sociedade que os recrimina.

Outro leitor que antes era contra a pena capital, após leitura das fontes que indiquei (algo que raramente o brasileiro faz antes de opinar, infelizmente), disse, entre outras coisas:

Quando vi um vídeo seu falando sobre a pena de morte, mudei rapidamente minha opinião sobre o tema, pois, mesmo me considerando direitista, discordava da pena de morte. Porém, quando assisti o seu vídeo e ESTUDEI à luz da Bíblia, do Comentário Bíblico Adventista, do Comentário Bíblico Homilético de Mario Veloso e do artigo do Pr. José Flores Junior, fui contemplado com uma luz de conhecimento sobre o assunto fascinante. Assim, pude ampliar a minha visão sobre a justiça divina e, talvez, tenha respondido às minhas dúvidas sobre as mortes por ordem divina que ocorriam no Velho Testamento.

Para continuar auxiliando aqueles que gostam de pensar biblicamente, transcreverei a seguir os trechos de algumas fontes teológicas de primeira linha que chegaram às minhas mãos recentemente. A primeira delas, intitulada O Cristão e as Questões Éticas da Atualidade[1] foi a que mais me surpreendeu.

E muito!

Sabe o que o teólogo Walter C. Kaiser apontou, entre outras coisas?

Que a sociedade que não pune um homicídio qualificado com a pena de morte está tratando a vida da vítima como lixo.

Veja logo abaixo alguns trechos dessa obra que recomendo para sua biblioteca. Em seguida, transcreverei outro autor: Bruce K. Waltke. Se quiser uma terceira fonte, poderá ver o que Alan Pallister escreveu sobre a pena de morte e sua aplicabilidade segundo as Escrituras no 6º capítulo de sua obra intitulada Ética Cristã Hoje.[2]

Outras fontes importantes você poderá obter em meus artigos anteriores sobre o tema[3], bem como no artigo de José Flores Júnior intitulado “‘Não Matarás’: Uma Reflexão Sobre os Argumentos Contra a Pena de Morte à Luz do Sexto Mandamento”, publicado pela revista acadêmica Kerygma e disponibilizado aqui no blog. Leia-o depois clicando AQUI

Walter C. Kaiser Júnior (O Cristão e as questões éticas da atualidade)

O autor começa explicando que “o objetivo primário (da punição pela sociedade) não é a vingança, mas a manutenção da justiça para o maior número possível de pessoas. A esperança é reduzir tais ações injustas o máximo possível nesta vida por meio de tribunais instituídos por governos humanos”.[4]

Em seguida, destaca que a população americana gasta todos os anos 674 bilhões de dólares para pagar o custo do crime; esboça algumas razões para o aumento da criminalidade e comenta que a maioria dos crimes “resulta de decisões calculadas que, com frequência, baseiam-se na probabilidade de ser preso comparada ao possível lucro que o crime pode trazer”.[5]

A taxa de reincidência na prática de crimes nos EUA é de 70 a 80% o que, na opinião do autor, “faz com que a tarefa da sociedade e da igreja seja ainda maior”. Além de destacar que programas de reabilitação por parte da igreja são fundamentais, Kaiser explica:

A Bíblia exige que a justiça e a compaixão sejam exercidas tanto em relação à vítima quanto em relação ao que comete o crime. Embora o evangelho enfatize que sempre haverá perdão disponível para todos os pecados e crimes, isso não anula o fato de que o mal traz consigo consequências civis que também precisam ser tratadas”.[6]

Um dos argumentos bíblicos mais fortes a favor da pena capital apresentados pelo autor aparece nas páginas 168 e 169:

“Dos vinte crimes que exigiam pena de morte, somente no caso do homicida não havia substituição ou alternativa de resgate a ser oferecida ou aceita; alguém que destruísse a vida de outra pessoa feita à imagem de Deus teria de ser oferecida de volta a Deus pelas autoridades governamentais. Caso contrário, a culpa pelo não cumprimento dessa ordem recairia sobre toda a sociedade e o sangue da vítima, por assim dizer, poderia ser encontrado na casa de Deus e nos corredores da sede do governo da cidade que se recusou a devolver a Deus a vida de quem cometeu aquela ofensa. A comunidade que relutasse em executar a ordem de Deus da pena de morte em caso de assassinato premeditado teria de sofrer, ela mesma, a penalidade desse castigo”.[7]

Kaiser se baseia em Números 35:31 e 33, que comprova tudo o que ele escreveu:

“Não aceitem resgate pela vida de um assassino; ele merece morrer. Certamente terá que ser executado […] Não profanem a terra onde vocês estão. O derramamento de sangue profana a terra, e só se pode fazer propiciação em favor da terra em que se derramou sangue, mediante o sangue do assassino que o derramou”.

Não tenha dúvida, caro leitor: no dia do juízo final (que será em breve), o Brasil e muitas autoridades darão contas a Deus por fazerem que o País seja profanando com sangue inocente, por causa da não execução dos criminosos.

Walter Kaiser também demonstra a incoerência de alguns dos argumentos usados “contra” a pena de morte:

“Não é raro ouvir na igreja cristã que a pena de morte não se aplica a nós hoje, porque Jesus extinguiu a pena de morte no Sermão do Monte (Mt 5.43-38). No entanto, um estudo cuidadoso do Sermão do Monte revelará que Jesus advertia contra o desejo de vingança pessoal; ele não estava limitando o poder ou a responsabilidade do governo, como deixou claro [o apóstolo Paulo] em Romanos 13.1-7”.[8]

Ele também explica (assim como outros eruditos) que o mandamento “não matarás” (Êx 20.13) em hipótese alguma é contrário à pena de morte:

“Na realidade, na língua hebraica há sete palavras para ‘matar’. A palavra usada no sexto mandamento, ratsâ, ocorre somente 47 vezes no Antigo Testamento, com as evidências restringindo-se ao sentido de homicídio premeditado ou, em alguns casos, indicando o vingador do sangue de alguém culpado de assassinato. Essa palavra (ratsâ) nunca foi usada com o sentido de matar um inimigo na batalha ou matar um animal em sacrifício. O governo, portanto, tem o direito divinamente autorizado de ordenar a pena de morte em casos comprovados de que o homicídio foi praticado de maneira premeditada. Êxodo 21.12-36 ordenava que o governo punisse esses assassinos, como também sugere a presença da ‘espada’ em Romanos 13.4”.[9]

A tradução literal do termo hebraico “não matarás” em Êxodo 20.13, conforme destacada por Kaiser, é apresentada, por exemplo, pela Tradução Ecumênica da Bíblia (TEB): “Não cometerás homicídio”.

Também elucidativa é sua explicação do incidente em que Jesus não permitiu que a mulher pega em adultério (Jo 8) fosse executada. Em primeiro lugar, ele aponta que é “interessante” como eles sabiam onde encontrar a mulher pega no ato (ou seja: manipularam a situação armaram contra Jesus). Além disso, os mestres da lei e os fariseus estavam agindo no lugar do marido enciumado, o que também era ilegal (por falar nisso: por que não tentaram punir também o adúltero?).

Desse modo, “Jesus ofereceu perdão religioso à mulher, mas não havia perdão civil ou jurídico possível, já que a acusação legal contra ela tinha desmoronado”.[10] Com isso (e outros argumentos), o autor de O Cristão e as Questões Éticas da Atualidade mostra a irresponsabilidade de alguns no uso que fazem de João 8 para negar o claro ensino bíblico em favor da pena capital.

Muito interessante é o esboço de sermão sugerido pelo autor para que os leitores possam usar em suas pregações na igreja quando abordarem aspectos éticos do cristianismo. Tendo como base Gênesis 9.5-6, Kaiser intitulou o sermão do seguinte modo: “Vítimas de assassinato não são lixo”, subdividindo-o nos seguintes tópicos:

I. Deus exige prestação de contas da sociedade (9.5)

II. Deus exige que o culpado seja castigado (9.6a)

III. Deus exige que o valor da vida corresponda ao dom da imagem de Deus (9.6b)[11]

No primeiro tópico o autor demonstra (entre muitas outras coisas que poderá ler na obra) que essa ordem clara “não era, inicialmente, determinada pela Lei mosaica, pois lhe precedeu por muitos séculos”. Além disso, ele explica Gênesis 4.13-16, indevidamente interpretado como uma “segunda chance” de Deus ao homicida Caim.

O teólogo bem explica que o propósito do Criador “não era proteger Caim, porque sua proteção era apenas decorrente do propósito mais abrangente, o de proteger a família”. Afinal, “Deus teria de convocar a família para agir no papel de testemunha contra um de seus membros, depois, para servir de juiz e também de corpo de jurados para condenar Caim. Por fim, eles seriam executores de um membro da família […]”

Desse modo, “não era Caim que Deus desejava proteger, mas sua ordem legal familiar. Como ainda não havia outros para servir nesses papeis, Deus não queria que sua família viesse a ser destruída, ou que ela própria assumisse esses papeis”.[12]

Já no terceiro tópico intitulado “Deus exige que o valor da vida corresponda ao dom da imagem de Deus (Gn 9.6b)”, o autor é enfático em dizer que “a vítima era alguém feito à imagem de Deus e de valor e importância inestimáveis. As pessoas feitas à imagem de Deus não são mero refugo ou lixo”.

Ele ressalta que “ao apresentar essa razão, o valor dos seres humanos foi elevado acima do mundo animal ou de todas as outras formas de vida. O assassinato, portanto, equivalia a atirar contra a imagem do próprio Deus, e assaltá-la ou massacrá-la. O homicídio é tão sério porque se trata de um crime contra a majestade da imagem divina em cada indivíduo”.

Desse modo, para Kaiser (com base na Bíblia), “os homens devem representar seu Criador no exercício da autoridade e na administração da justiça. Quando cidadãos deixam de cumprir essa ordem de Deus, eles acarretam sobre as próprias cabeças e comunidades o juízo que deveria cair sobre a cabeça do homicida. O governo, portanto, é ordenado por Deus a punir o assassino. Isso não contradiz ou nega o ensinamento de que Deus deu o seu Filho para morrer pelos pecados do mundo, inclusive os do assassino (Jo 12.47). Em seu perdão teológico, nosso Senhor assume de forma vicária a dívida e assim oferece perdão a todos. No entanto, ser perdoado não elimina as consequências civis do ato de tirar prematuramente a vida de outra pessoa.

“Portanto, um homicida pode realmente vir a se arrepender posteriormente e receber o perdão de Deus, mas esse crime foi tão violento que seus efeitos são permanentes na vítima. Para evitar que a vida se torne menos valiosa a cada novo crime, esses assassinos que matam premeditadamente devem ser castigados de acordo com a ordem de Deus, que foi anunciada muito antes de a Lei ter sido transmitida a Moisés”.[13]

Sugiro que adquira essa obra de extrema qualidade. Poderá tê-la clicando AQUI

Bruce K. Waltke (Teologia do Antigo Testamento)

No subtópico “Ética e pena de morte”, tendo como base Gênesis 9.6 o autor afirma categoricamente que a pena de morte “é uma obrigação, não uma opção”.[14] Os pensamentos a seguir nos ajudarão a entendermos a seriedade do tema e o valor que Deus dá à vida das vítimas assassinadas.

“A Lei determina que se tire a vida de alguém em alguns casos, como o homicídio doloso (Êx 21.12-16), mas não no caso de homicídio culposo, isto é, sem a intenção de matar (Nm 35.6-34). O princípio da lei de talião (vida por vida) fica esclarecido nos mandamentos que EU SOU dá ao povo da aliança acerca do homicida (Nm 35.16-21) e no ensino paulino sobre o cristão e o Estado.

“No caso de homicídio doloso, aquele cometido com a intenção de matar, exige-se a pena de morte. No NT, os cristãos não devem se vingar por nenhum mal que venham a sofrer, mas deixar que a ira de Deus vingue esse mal (Rm 12.19). Por sua vez, Deus estabelece o governo como seu ministro, um vingador que executa a ira sobre aquele que pratica o mal (Rm 13.4). O Senhor e Rei supremo municia as autoridades públicas com a espada, o instrumento de morte, para o castigo dos malfeitores. A lei que diz: ‘Quem derramar sangue de homem, terá o seu sangue derramado pelo homem’ (Gn 9.6) é prova de que, como ministros de Deus, as autoridades públicas têm a responsabilidade de executar a pena de morte no caso de crime de morte. Essa é uma obrigação, não uma opção. Deus diz três vezes: ‘Cobrarei’ (Gn 9.5)”.[15]

Entre outras considerações importantes, Waltke deu uma séria advertência à sociedade:

“Se o sangue inocente não for expiado [pela morte do assassino], Deus trará condenação à terra (Dt 19.13; 2Sm 21; 1Rs 2.5,6,31-33). Se a pessoa que derramar sangue inocente não for castigada, a comunidade que se recusa a estabelecer a justiça será castigada por esse sangue derramado. Por causa do valor que tem a vida humana, por levar a imagem de Deus, e por causa da justiça exigida por derramar sangue inocente, Deus outorga à humanidade a autoridade judicial de impor a pena de morte. Isso demonstra mais uma vez que ele designou a raça humana para governar a terra em seu nome. Essa autoridade é a base do governo organizado (Rm 13.1-7). Deus instituiu o lar antes da Queda, para criar uma sociedade em que o amor pode prosperar. Após o Dilúvio, ele instituiu o Estado para evitar o crime”.[16]

O teólogo destacou muito bem que mesmo sendo punido, o assassino que se arrepende de verdade do seu crime deve ser tratado com misericórdia (Pv 28.13)[17] o que envolve, obviamente, a negação do uso de qualquer forma de tortura. Torturar não é o mesmo que punir proporcionalmente ao crime, mas uma atitude satânica que, do mesmo modo, será punida severamente por Deus no dia do ajuste de contas (cf. Lc 12.47-48).

Conclusão

Resumidamente, o que aprendemos desses teólogos no presente post é o seguinte:

  1. A Bíblia é a favor da pena de morte. Sua base moral reside no argumento de que o ser humano é criado “à imagem e semelhança de Deus” e que, portanto, o homicídio é um atentado por parte do criminoso contra o Criador.
  2. Deus, o Legislador Supremo, exige a punição do criminoso hediondo porque a vida da vítima não é lixo.
  3. Só o Estado pode executá-la. Um civil “fazer justiça” é vingança, ou seja, pecado – e Deus não aprova isso.
  4. Os textos bíblicos usados “contra” a pena capital são descontextualizados e não compreendidos exegeticamente.
  5. O cristão é chamado para amar e levar o perdão de Cristo a todos os pecadores, mesmo aos criminosos que podem e devem desfrutar da graça divina.
  6. Todavia, o perdão teológico que Deus dá ao assassino não o isenta da culpa civil e da obrigação de pagar pelo crime conforme Ele estipulou nas Escrituras (especialmente em Gênesis 9.6).
  7. Segundo a explicação dada por ambos os autores pode-se concluir também que o Brasil e outros países que não valorizam a vida da vítima como Deus requer, deixando de punir os criminosos hediondos que atentaram contra a imagem dEle, se encontram contaminados com sangue inocente.

No dia do ajuste final de contas, os responsáveis por leis tão contrárias à Gênesis 9.6 e por um código penal tão absurdo terão de encarar o “Justo Juiz” (Gn 18.25), e pagarem um preço muito alto (caso não tenham se arrependido) no lago de fogo (cf. Ap 14.11) por tamanha negligência:

“Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores, para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimidos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos! Que farão vocês no dia do castigo, quando a destruição vier de um lugar distante? Atrás de quem vocês correrão em busca de ajuda? Onde deixarão todas as suas riquezas? Nada poderão fazer, a não ser encolher-se entre os prisioneiros ou cair entre os mortos. Apesar disso tudo, a ira divina não se desviou; sua mão continua erguida” (Is 10:1-4, Nova Versão Internacional).

Do texto a seguir é possível aprender (homileticamente falando) que o mesmo castigo divino será dado à chamada “comissão de direitos humanos e minorias” (CDHM), que abertamente desafia a autoridade das Escrituras:

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Is 5:20 – Almeida, Corrigida e Revisada Fiel).

É simples entender o assunto se aprendermos a pensar biblicamente e não formos influenciados por nenhuma ideologia política pecadora, que tenta explicar e resolver a criminalidade sem considerar a opinião de Deus e das Escrituras.

Como bem destacou Alan Pallister, professor de ética cristã:

“Nossa conclusão sobre essa problemática, primeiro, não deve ser determinada por sentimentos humanitários – que podem ser evocados nos dois sentidos – , mas sim pelo ensino bíblico”.[18]

Portanto, convido meus leitores a pensarem e a argumentarem biblicamente sobre o tema. De nada adiantará ao comentar esse post escrever: “eu não concordo com a pena de morte”, se não possuir base bíblica para discordar.

E não nos esqueçamos que apresentar embasamento bíblico não é apenas citar textos, mas interpretá-los contextualmente.

O cristão responsável permitirá que o texto diga exatamente o que o autor inspirado quis transmitir, bem como se adequará à Revelação colocando-a acima de convicções e ideologias particulares.

Referências

[1] Walter C. Kaiser Jr., O Cristão e as Questões Éticas da Atualidade: Um Guia Bíblico para Pregação e Ensino (São Paulo: Vida Nova, 2015), p. 165-179.

[2] Alan Pallister, Ética Cristã Hoje: vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida (São Paulo: Shedd Publicações, 2005), p. 127-141.

[3] Leandro Soares de Quadros, “A Bíblia autoriza a pena de morte?” (Disponível em: https://leandroquadros.com.br/a-biblia-autoriza-a-pena-de-morte/); “Pensando biblicamente a respeito da pena de morte” (Disponível em https://leandroquadros.com.br/pensando-biblicamente-a-respeito-da-pena-de-morte/ )

[4] Kaiser, O Cristão e as Questões Éticas da Atualidade, p. 165.

[5] Ibid., p. 167.

[6] Ibid., p. 168. Grifos acrescidos.

[7] Ibid., p. 168-169.

[8] Ibid., p. 169.

[9] Ibid., p. 169-170. Grifos acrescidos.

[10] Ibid., p. 177.

[11] Ibid., p. 170.

[12] Ibid., p. 172.

[13] Ibid., p. 173-174.

[14] Bruce K. Waltke e Charles Yu, Teologia do Antigo Testamento: uma abordagem exegética, canônica e temática (São Paulo: Vida Nova, 2015), p. 343.

[15] Ibid. Grifos acrescidos.

[16] Ibid., p. 344.

[17] Ibid.

[18] Pallister, Ética Cristã Hoje: vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida, p. 137.

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29 respostas

  1. Muito bem embasado biblicamente esse artigo sobre a pena capital. Parbéns, professor Leandro!!!
    Gostaria apenas de fazer um breve comentário no tocante ao parágrafo da conclusão desse artigo onde se fala contra a comissão dos direitos humanos – assim diz na conclusão do artigo:

    “Do texto a seguir é possível aprender (homileticamente falando) que o mesmo castigo divino será dado à chamada “comissão de direitos humanos e minorias” (CDHM), que abertamente desafia a autoridade das Escrituras: ”

    Nesse ponto gostaria de dar minha opinião no sentido de defender que o propósito da comissão de direitos humanos é defender os direitos comuns de todo cidadão, não defende o crime praticado pelo criminoso. Essa comissão trabalha para garantir seus direitos constitucionais comuns aos cidadãos.
    Gostaria de comoartilhar que exatamente neste momento estou saindo de um inquérito instaurado pela polícia judiciária na sede do comando geral da polícia, no qual está sendo investigado um crime de um oficial da polícia contra a minha pessoa na presença de meu filho que na época tinha 14 anos. O fato é o que se segue:
    Saí do trabalho e passei pela academia de artes marciais para buscar meu filho, por volta das 21:30. No caminho fomos parados por uma blitz policial, pois nessa época a criminalidade estava altíssima aqui na nossa cidade, por isso, a mando do governador, todos os policias estavam na rua parando todos os veículos (até gosto quando há esse tipo de operação porque ajuda a prender os infratores), momento em que sem dor e piedade um tenente me deu um tapa nas costas me jogando sobre um portão para fazer revista chutando nos meus tornozelos me forçando abrir as pernas, mesmo eu cooperando com esse tenente, que até aparentava estar drogado. Gostaria de ressaltar que os outros policiais foram solícitos para comigo.
    Gostaria de destacar que sou cristão, sou religioso de terceira geração e sempre fui líder na minha igreja, jamais iria me comportar inconvenientemente, pelo contrário, gosto de cooperar…
    Resumindo, isso foi há 3 anos, já fizeram de tudo para arquivar esse processo, SE NÃO FOSSE A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, QUE COBRA A RESOLUÇÃO DESSE CRIME, HOJE SERIA UM CRIME QUE FICARIA APENAS NAS ESTATISTICAS.
    Agora, se alguma pessoa desse órgão defende bandido e é contra a pena capital, tais pessoas(casos isolados, pessoais ou políticos) devem ser combatidos com veemência. Só discordo nesse tópico generalizado desse competente órgão, até porque o aludido órgão não legisla.

    No mais, concordo em grau e número nesse artigo!!!

    Graça e paz!

    1. Caro John:

      Agradeço por suas contribuição e esclarecimentos. No seu caso, realmente a Comissão de Direitos Humanos agiu corretamente! Por isso, seu depoimento me ajudou a entender que há certas pessoas sérias na referida Comissão. Agradeço por repartir isso comigo, pois me ensinou algo muito importante.

      Quanto ao policial que lhe chutou desnecessariamente, ele não é um policial, mas “um bandido vestido de policial”. Pena que existam bandidos (e pessoas despreparadas) infiltrados em nossa nobre polícia.

      Agora veja como são as coisas: logo abaixo do seu comentário, uma irmã me escreveu sobre a negligência da Comissão de Diretos Humanos no caso da filha dela, que foi morta grávida ao 19 anos de idade. Veja o depoimento abaixo. A irmã que me escreveu se chama Francine:

      “Perdi minha filha Letícia de 19 anos grávida, por um homem que já tinha assassinatos e estupro nas costas e estava solto pela nossa justiça brasileira. Nenhum direito humanos veio atrás de mim, em júri popular que parecia mais um reunião de família pois a população não pode ir devido a pandemia ele foi condenado por apenas 18 anos e meio com 8 anos de em regime fechado sem benefícios. Minha filha não volta mais. Lá no júri que tive noção do que ela passou na mão dele, de joelhos pedindo pra ele não a matar… Ela estava grávida de um menino de 5 meses, ela nem o conhecia …. Hj sigo confiando em Deus que minha filha tenha alcançado salvação e que um dia eu a reencontrarei pois está lá em Tessalonicenses escrito, na volta de Cristo Leandro. Isso aconteceu em 19/09/2019. Sempre vou dizer que tenho 4 filhos. Aí de mim se eu não conhecesse tentasse viver o que a Bíblia ensina.”

      Isso me leva a concluir que há casos em que a referida Comissão atua com seriedade (como no seu) e noutros, passa a mão na cabeça de bandido.

      Um abraço e que Deus o abençoe ricamente!

      1. Misericórdia!
        Que DEUS conforte e abençoe essa família!
        Embora a justiça(criminal) tenha agido com brandura nesse processo, quando deveria agir com a pena mais rigorosa, lex gravior, temos a certeza que DEUS pedirá contas dessas pessoas que tiveram a oportunidade de punir esse assassino com maior rigor mas preferiram passar a mão na cabeça desse psicopata.
        Até oriento que essa família ACIONE a comissão de direitos humanos que com certeza irão importunar a justiça pedindo que quintuplique a pena proferida na sentença desse assassino.

        Quero dizer também que estou aqui para aprender mais sobre as verdades constantes nas Sagradas Escrituras e que tenho aprendido bastante com a sua experiência.

        No mais, obrigado pelo feedback!

        Graça e paz!

  2. Leandro, vc deveria estar se preocupanco com salvação de almas. Lamentável usar sua imagem publica para isso. Reflita e ore a Deus sobre o proposito de sua carreira como obreiro. Falhamos miseravelmente como igreja em amar a sociedade, e vc contribui para isso.

    1. Caro Robson:

      Você precisa descobrir o que é amor. Na Bíblia, amor e justiça estão de mãos dadas, tanto que Deus amou aos pagãos dando a eles 400 anos de misericórdia (Gn 15:16), mas também eliminou a todos através da espada (veja o livro de Josué).

      Não pegue trechos da Bíblia que você mais aprecia pois, do contrário, terá uma compreensão fragmentada do caráter de Deus.

      Além disso, pregar o evangelho não é a única tarefa do cristão que lê a Bíblia. 1 Pedro 3:15, Judas 3 (entre outros textos) nos ensinam a batalharmos pela fé e pela verdade da Palavras de Deus. Toda a verdade, não apenas parte dela.
      E a valorização da vida como ensina nas Escrituras em Gênesis 9:6, através da pena capital, faz parte das Escrituras. Se eu não abordasse um assunto desses (homicídio) que ofende tanto a Deus, eu estaria sendo seletivo em meu estudo da Palavra.

      Digo a você que como igreja, não falhamos apenas em amar a sociedade (você está certo nesse ponto – Jo 13:35), mas também falhamos em não mostrar a esta sociedade a forma com DEUS manda punir o crime.

      Essa mesma sociedade que precisa saber que há um Deus que ama, também deve saber que haverá um lago de fogo para castigá-la e destruí-la depois, caso não aceite o plano de salvação. Salvação e Juízo, Amor e Justiça – ambos estão de mãos dadas por fazerem parte do caráter de Deus.

      Um abraço e tenha um feliz 2021.

  3. Conclusão
    Resumidamente, o que aprendemos desses teólogos no presente post é o seguinte:

    A Bíblia é a favor da pena de morte. Sua base moral reside no argumento de que o ser humano é criado “à imagem e semelhança de Deus” e que, portanto, o homicídio é um atentado por parte do criminoso contra o Criador.
    Deus, o Legislador Supremo, exige a punição do criminoso hediondo porque a vida da vítima não é lixo.
    Só o Estado pode executá-la. Um civil “fazer justiça” é vingança, ou seja, pecado – e Deus não aprova isso.
    Os textos bíblicos usados “contra” a pena capital são descontextualizados e não compreendidos exegeticamente.
    O cristão é chamado para amar e levar o perdão de Cristo a todos os pecadores, mesmo aos criminosos que podem e devem desfrutar da graça divina.
    Todavia, o perdão teológico que Deus dá ao assassino não o isenta da culpa civil e da obrigação de pagar pelo crime conforme Ele estipulou nas Escrituras (especialmente em Gênesis 9.6).
    Segundo a explicação dada por ambos os autores pode-se concluir também que o Brasil e outros países que não valorizam a vida da vítima como Deus requer, deixando de punir os criminosos hediondos que atentaram contra a imagem dEle, se encontram contaminados com sangue inocente.
    No dia do ajuste final de contas, os responsáveis por leis tão contrárias à Gênesis 9.6 e por um código penal tão absurdo terão de encarar o “Justo Juiz” (Gn 18.25), e pagarem um preço muito alto (caso não tenham se arrependido) no lago de fogo (cf. Ap 14.11) por tamanha negligência:

    “Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores, para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimidos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos! Que farão vocês no dia do castigo, quando a destruição vier de um lugar distante? Atrás de quem vocês correrão em busca de ajuda? Onde deixarão todas as suas riquezas? Nada poderão fazer, a não ser encolher-se entre os prisioneiros ou cair entre os mortos. Apesar disso tudo, a ira divina não se desviou; sua mão continua erguida” (Is 10:1-4, Nova Versão Internacional).

    Do texto a seguir é possível aprender (homileticamente falando) que o mesmo castigo divino será dado à chamada “comissão de direitos humanos e minorias” (CDHM), que abertamente desafia a autoridade das Escrituras:

    “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Is 5:20 – Almeida, Corrigida e Revisada Fiel).

    É simples entender o assunto se aprendermos a pensar biblicamente e não formos influenciados por nenhuma ideologia política pecadora, que tenta explicar e resolver a criminalidade sem considerar a opinião de Deus e das Escrituras.

    Como bem destacou Alan Pallister, professor de ética cristã:

    “Nossa conclusão sobre essa problemática, primeiro, não deve ser determinada por sentimentos humanitários – que podem ser evocados nos dois sentidos – , mas sim pelo ensino bíblico”.[18]

    Portanto, convido meus leitores a pensarem e a argumentarem biblicamente sobre o tema. De nada adiantará ao comentar esse post escrever: “eu não concordo com a pena de morte”, se não possuir base bíblica para discordar.

    E não nos esqueçamos que apresentar embasamento bíblico não é apenas citar textos, mas interpretá-los contextualmente.

    O cristão responsável permitirá que o texto diga exatamente o que o autor inspirado quis transmitir, bem como se adequará à Revelação colocando-a acima de convicções e ideologias particulares.

    Referências
    [1] Walter C. Kaiser Jr., O Cristão e as Questões Éticas da Atualidade: Um Guia Bíblico para Pregação e Ensino (São Paulo: Vida Nova, 2015), p. 165-179.

    [2] Alan Pallister, Ética Cristã Hoje: vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida (São Paulo: Shedd Publicações, 2005), p. 127-141.

    [3] Leandro Soares de Quadros, “A Bíblia autoriza a pena de morte?” (Disponível em: https://leandroquadros.com.br/a-biblia-autoriza-a-pena-de-morte/); “Pensando biblicamente a respeito da pena de morte” (Disponível em https://leandroquadros.com.br/pensando-biblicamente-a-respeito-da-pena-de-morte/ )

    [4] Kaiser, O Cristão e as Questões Éticas da Atualidade, p. 165.

    [5] Ibid., p. 167.

    [6] Ibid., p. 168. Grifos acrescidos.

    [7] Ibid., p. 168-169.

    [8] Ibid., p. 169.

    [9] Ibid., p. 169-170. Grifos acrescidos.

    [10] Ibid., p. 177.

    [11] Ibid., p. 170.

    [12] Ibid., p. 172.

    [13] Ibid., p. 173-174.

    [14] Bruce K. Waltke e Charles Yu, Teologia do Antigo Testamento: uma abordagem exegética, canônica e temática (São Paulo: Vida Nova, 2015), p. 343.

    [15] Ibid. Grifos acrescidos.

    [16] Ibid., p. 344.

    [17] Ibid.

    [18] Pallister, Ética Cristã Hoje: vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida, p. 137.

  4. Querido irmão e professor Leandro Quadros. Sou adventista e advogado, li o seu artigo na íntegra e apresento o meu contra-argumento com base em MATEUS 18;6:9: “Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno.”
    Respondo, ainda, com o seguinte argumento, 1 CORÍNTIOS 8;9;13: “Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
    Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.”

    Eu sei que o senhor é uma pessoa erudita e tem base bíblica para demosntrar que a pena de morte, na Bíblia e no juízo de Deus, está correta. Eu não estou aqui para concordar ou discordar mas, no momento atual, num país polarizado, no qual impera o discurso de ódio, num país em que assistimos, todos os dias, provas serem manipuladas no Poder Judiciário, num país detentor de uma polícia científica fraca e ainda com alguns Juízes que vendem sentenças, melhor seria ser imparcial diante de um tema tão polêmico, pois, ao escandalizar milhares de pessoas, o senhor os afasta de Deus e da verdade. O senhor fica com a sua razão, fundamentada na Bíblia, mas presta um desserviço à pregação do evangelho. Pior ainda é ter a sua imagem atrelada à imagem da IASD e ainda manifestando apoio a ideais de uma pessoa da qual surgem provas de imoralidade, corrupção e discurso de ódio. É perigoso afirmar que tantas pessoas imorais que estão à frente dos Poderes da Rebública, atendendo apenas a interesses pessoais, são os mesmos ministros de Deus de que Paulo trata em Romanos 13. Hoje existem, até mesmo, leis e decretos com impactos coletivos que são aprovadas para favorecer apenas uma pessoa. É fato notório as recentes notícias de corrupção em bancas de concurso de Magistrados e Delegados que, caso aprovada a pena de morte, seriam os Juízes e Executores de vidas humanas. Seriam essas pessoas aptas, escolhidas por Deus, as quais Paulo se refere em Romanos 13? Ao final do meu comentário, deixo links de notícias que comprovam que os líderes civis e magistrados, nem sempre são escolhidos por Deus.

    Eu sinto muito que, nesse caso do artigo, o orgulho (A necessidade de provar que está certo) tenha sobressaltado o fim último da pregação do evangelho e do amor de Jesus. Não é objeto desse comentário questionar a base bíblica da pena de morte, já é bem sabido que Deus aprova a pena de morte e se utiliza dela em seu juízo. O objeto desse comentário é questionar a relevância e aplicabilidade de tal prática, que serve a incitar a polêmica, fomentar o ódio, sabendo as consequências devastadoras que isso pode causar à pregação do evangelho. No tempo certo, Deus dará o esclarecimento acerca da pena de morte ao cristão verdadeiramente convertido, para que esse compreenda, independentemente de posicionamentos políticos, a vontade de Deus. Ressalto que respeito muito seu blog e seu canal no youtube, sempre compartilho vídeos aos amigos cristãos e não cristãos, mas fiquei muito decepcionado ao ler um artigo que afasta as pessoas de Deus. Que o Senhor Deus possa nos dar humildade, para não escandalizar o próximo e incorrer no erro apregoado em MATEUS 23:13. Certas verdades devem ser apresentadas às pessoas em um outro contexto, não ligado à figura políticas em disputa eleitoral. Como exemplo, podemos utilizar a seguinte parábola “Um pregador ensina e apresenta toda a base bíblica sobre ajudar ao próximo, às viúvas, os órfãos e as pessoas em vulnerabilidade e como isso é dever do cristão e como exemplo, apresenta os programas sociais do ex-presidente Lula, o qual sabemos que sua moralidade é objeto de questionamento, inclusive lhe rendendo condenação por corrupção em segunda instância”. Esse estudo, acerca da pena de morte na Bíblia, exige uma base bíblica e um conhecimento prévio aprofundado em relação à diversos temas e seu blog e canal faz papel de evangelização de pessoas que, muitas vezes, nunca leram a Bíblia e nunca irão ler depois de ler o seu artigo.

    Deixo aqui o meu contato para eventuais dúvidas.

    1234http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/07/filho-de-desembargadora-preso-por-trafico-de-drogas-e-solto-no-ms.html
    1234http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2606201029.htm
    1234https://www.conjur.com.br/2008-fev-26/relator_cnj_houve_fraude_concurso_rio
    1234https://oglobo.globo.com/brasil/stf-nega-recurso-juiz-que-vendia-sentenca-pode-ter-pena-imediata-19174910
    1234https://www.conjur.com.br/2013-set-22/juiz-americano-vendia-sentencas-condenado-seis-anos-prisao
    1234http://g1.globo.com/ceara/noticia/2017/03/desembargador-do-tjce-vira-reu-em-acao-penal-de-venda-de-sentencas.html
    1234https://g1.globo.com/goias/noticia/apos-fraude-em-selecao-governo-de-goias-autoriza-novo-concurso-para-delegado.ghtml
    http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/ministro-do-stf-e-acusado-de-receber-propina/

  5. Ao ler a publicação no facebook me veio a pergunta: Então aborto não é condenado por Deus?
    Já a primeira pergunta que me veio ao iniciar a leitura dessa postagem foi: O fato de Deus não tirar essa vida das pessoas, admitindo perdão como outros pecados, após elas cometerem assassinato faz com que a “vida da vítima” seja “como lixo” para Ele?

    Depois eu vi essa matéria e resolvi trazer aqui:
    http://noticias.adventistas.org/pt/noticia/institucional/igreja-vota-documento-sobre-pena-de-morte/

  6. Bíblia, pena de morte, Deus castiga, juízo final, punição….. Blá blá….
    Deus me livre de que esse entendimento se estenda.
    “Amai o próximo como a ti mesmo.” Não é? Ou não ?

  7. Prof. Leandro Quandros, vejo que você tende a apresentar a pena de morte apenas para assassinato. Porem, de acordo com a bíblia outros pecados receberiam a pena de morte. Por ex.: adultério, homossexualismo e fornicação (considerado um pecado grave). Portanto, para fazer uma defesa da pena de morte utilizando a bíblia tem que deixa claro que não é somente o assassino que receberia a pena capital. Não fazer isso é omitir informações importantes ou querer manipular informações bíblicas para convencer os internautas com seu artigo.

  8. Não vi referências de livros inspirados por Deus (Espirito de Profecia)
    E continuo acreditando no mandamento que diz “não matarás” ou não assasinaras que seja, nenhum ser humano ou poder humano tem direito a tirar a vida de ninguém, muito menos um regime ou governo tão corrupto como o que vemos em nosso mundo.

  9. Sou também a favor de pena de morte, porém, me deu uma dúvida e gostaria que fosse sanada…

    Quando Caim matou Abel, Deus colocou uma marca nele para todos que o vissem soubessem que ele havia matado o irmão, ou seja, ele era Caim, mas Deus não permitiu que ninguém fizesse algo contra sua vida, então, minha pergunta é: Porque Deus não deu pena de morte para Caim, sendo que ele derramou sangue inocente ao solo?!

    Aguardo resposta, e de verdade, não quero confronta ló, apenas tirar essa dúvida que surgiu enquanto lia o texto, apesar de afirmar mais uma vez que concordo com a pena de morte!!! Apesar de parecer um tanto quanto contraditório!!

    Obrigada!!

  10. Sou também a favor de pena de morte, porém, me deu uma dúvida e gostaria que fosse sanada…

    Quando Caim matou Abel, Deus colocou uma marca nele para todos que o vissem soubessem que ele havia matado o irmão, ou seja, ele era Caim, mas Deus não permitiu que ninguém fizesse algo contra sua vida, então, minha pergunta é: Porque Deus não deu pena de morte para Caim, sendo que ele derramou sangue inocente ao solo?!

    Aguardo resposta, e de verdade, não quero confronta ló, apenas tirar essa dúvida que surgiu enquanto lia o texto, apesar de afirmar mais uma vez que concordo com a pena de morte!!! Apesar de parecer um tanto quanto contraditório!!

    Obrigada!!

    Deus abençoe!!

  11. Ótimo artigo, muito esclarecedor. Eu era contra a pena de morte, mas depois que li seus artigos sobre o tema, mudei completamente de opinião. Esse post foi muito esclarecedor para mim. Muito obrigado e que Deus Continue lhe usando!

    1. Oi, Hadassa:

      A respeito de sua pergunta podemos dizer o seguinte:

      1. A IASD não toma posições oficiais sobre todo tipo de assunto. Isso não significa que ela seja “a favor” ou “contra”, mas que apenas não achou necessário se posicionar.

      2. O corpo teológico em sua maioria entende que a Bíblia é a favor da pena capital. Discordam, sim, quanto à sua aplicabilidade ou não.

      3. O corpo teológico, mesmo sendo fiel a todas doutrinas da igreja, não é restringido ou moldado por declarações oficiais, mas pelo texto bíblico. A Igreja entende que o teólogo tem que ter a liberdade de pensar e expressar suas ideias, consciente de que precisa ser responsável por elas e não contradizer nossas verdades bíblicas distintivas, por exemplo.

      Graça e paz!

      1. Então, já que a igreja não tem uma posição firmada a respeito do assunto, seria prudente que você desvinculasse os seus comentários revanchistas da igreja. Ao se apresentar como apresentador do programa na mira da verdade (da sua verdade), que faz parte do canal da ESPERANÇA, você está associando os seus comentários a igreja, isso é comprometedor pra imagem da igreja e da própria pregação do evangelho.

  12. Muitos dizem “Ah mas e se condenar um inocente?” Eu digo e posso estar errado: Ninguém entra nessa vida errada inocente…Sabem das consequências dos seus atos, fazem tudo de modo premeditado e planejado, planejam estuprar, matar, destruir…Portanto não existe nenhum inocente e quando se atenta para tirar a vida de um semelhante, Genesis 9:6 deve ser aplicado!

  13. Acho que pena de morte deveria ser para crimes premeditados e assalto de mão armada de cometido crime. Pode ter justiça divina e até perdão por aquele que cometeu,mas a justiça humana pela lei tem que haver com pena de morte. As famílias que perderam seus familiares são as verdadeiras vítimas além das que foram assassinadas.

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Sobre o Autor
Prof. Leandro Quadros

Com mais de 20 anos de ensino sobre a Bíblia em igrejas, congressos e programas de TV e rádio, desenvolvi diversos conteúdos – e-books, audiolivros e cursos; para compartilhar os meus aprendizados e tornar acessíveis temas teológicos complexos.

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