Leandro Quadros

Perguntas e Respostas sobre o Natal

Todo ano é a mesma coisa:

  • Pessoas alegres de um lado, celebrando o Natal com seus familiares e/ou amigos;
  • Pessoas críticas defendendo com todas as forças a ideia de que o Natal é uma festa “pagã”.

Quem tem razão? A Bíblia (especialmente), a história e o bom senso nos darão a resposta – se a quisermos…

Para lhe auxiliar compartilharei uma série de perguntas e respostas sobre o Natal que preparei para programas temáticos do “Na Mira da Verdade”, tanto na TV quanto no rádio.

Boa parte das informações foram extraídas de uma série de artigos sobre o tema preparados pelo meu amigo e pastor Valdeci Júnior, moderador do blog nasaladopastor.com Atualmente, ele exerce seu ministério da cidade de Caxias do Sul, RS.

Gosto muito da maneira como o Pr. Valdeci Jr. escreve, por ter ele a capacidade de ser profundo em suas colocações e didático ao mesmo tempo. Minha gratidão a você, caro amigo, por repartir em seu blog conteúdo de extrema qualidade!

Convido-lhe amigo internauta a fazer uma leitura deste post sem preconceito, e a refletir em cada argumento com o qual for se deparando. Se perceber que existe fundamentação, peça a Deus que lhe ajude a deixar para trás suas antigas crenças, que em nada ajudarão em seu desenvolvimento espiritual.

1. O que é o natal?

a. A palavra é de origem latim – natalis – e tem o sentido de “nascer”. É um feriado religioso cristão comemorado no dia 25 de dezembro, e que originalmente era destinado a celebrar o nascimento do Sol no solstício de inverno. Como veremos mais adiante, essa festa foi adaptada pela igreja para evangelizar os pagãos no império Romano, incentivando-os a venerarem a Jesus, o “Sol da Justiça” (Ml 4:2), ao invés do Sol, obra de Suas mãos.

2. Jesus nasceu em 25 de dezembro?

a. Não. Ele nasceu no ano 4 ou 5 a.C e o dia certo do Seu nascimento ninguém sabe. A Bíblia não menciona o dia nem mês do nascimento do Salvador possivelmente para evitar a idolatra da data.

b. Lucas 2:8 nos dá uma informação interessante e que demonstra não ser dezembro o ano do nascimento de Cristo. O texto nos informa que ao Jesus nascer, pastores estavam no campo com suas ovelhas. Dificilmente dormiriam ao ar livre em dezembro, que era um mês bem frio na Palestina. Portanto, é muito pequena a possibilidade de Jesus ter nascido em dezembro.

c. Estudiosos, com base nas informações históricas de Lucas 2:8 e 1:24-36 (entre outros textos), calculam que Jesus nasceu entre setembro e outubro.[1]

3. É verdade que o natal é de origem pagã?

a. Existem muitas versões diferentes sobre a origem do Natal e, por isso, é difícil dar uma resposta 100%.

b. O que tem tido mais consenso entre historiadores é que o Natal foi celebrado originalmente em 25 de março e em seguida em 6 de janeiro em comemoração a uma grande festa chamada pagã celebrada especialmente em Roma, chamada Natale Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).

c. O 25 de dezembro foi definido pelo Papa Júlio I por volta de 336 d.C quando essa festa foi cristianizada. Ao invés de comemorar o natal celebrando o Sol como um deus, os cristãos passaram a celebrar o nascimento de Jesus, o “Sol da Justiça” (Ml 4:2), numa tentativa de levar a mente dos romanos a Jesus ao invés do deus Sol.

4. É errado um cristão comemorar o natal? E trocar presentes?

a. Não se o comemorarmos de maneira cristã e com propósitos nobres.

(1) Alguns alegam que não devemos celebrar o Natal por causa de sua relação com o paganismo, porém, isso é incoerente tanto do ponto de vista bíblico (que silencia sobre isso) quanto do ponto de vista da realidade humana.

(2) Há muitas coisas “pagãs” que fazem parte de nossas vidas e, mesmo assim, não as condenamos: aliança de casamento, flores em velório, a escrita… Muitos dos produtos e roupas que usamos não são fabricados por cristãos. Por isso, precisamos avaliar não apenas a “origem” de algo, mas, o princípio que está por trás.

(3) Se não podemos celebrar o natal por ter tido uma relação passada com o paganismo, então não deveríamos nem mesmo utilizar aliança de casamento. Afinal, os romanos, pagãos, acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia, a veia d’amore, que estava diretamente ligada ao coração. Por isso, adotaram o uso da aliança entre os apaixonados. Esse é um costume originalmente pagão, que é mantido até os dias atuais, indiscutível e indispensável em certas culturas, porém, sem embasamento bíblico.

b. Gosto do equilíbrio como a escritora EGW abordou essa discussão em seu livro O Lar Adventista, capítulo 77. Entre outras coisas, ela afirma:

Sendo que o dia 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, será difícil passar por alto este período sem lhe dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.

A juventude deve ser tratada com muito cuidado. Não devem ser deixados no Natal a buscar seus próprios divertimentos em prazeres vãos, em diversões que lhes rebaixarão a espiritualidade. Os pais podem controlar esta questão voltando a mente e as ofertas dos filhos para Deus e Sua causa e a salvação de almas.

O desejo de divertimentos, em vez de ser contido e arbitrariamente sufocado, deve ser controlado e dirigido mediante paciente esforço da parte dos pais. Seu desejo de dar presentes deve ser levado através de puros e santos canais e feitos resultar em bênção ao nosso próximo graças à manutenção do tesouro na grande e ampla obra para a qual Cristo veio ao mundo. Abnegação e espírito de sacrifício assinalaram Sua conduta. Seja isto também o que assinale os que professam amar a Jesus, porque nEle está centralizada nossa esperança de vida eterna (p. 477).

c. Sobre a troca de presentes, assim se posicionou a mesma autora:

As festas estão chegando rapidamente com sua troca de presentes, e jovens e idosos estão estudando intensamente o que poderão dar a seus amigos como sinal de afetuosa lembrança. É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente

Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecemos a Deus, nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus ou que aumentem nosso amor por seus preceitos… (p. 478, 479).

d. Devemos é ter cuidado para não celebrarmos da forma como o fazem muitos que não são cristãos:

Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e extravagância, glutonaria e ostentação. … Milhares de dólares serão gastos de modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus.

Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo (p. 480).

e. Além disso, uma vez que seja ensinado qual é o significado correto do Natal (Jesus, não o papai Noel), devemos usar a força do natal ao máximo possível para contextualizar o evangelho e veiculá-lo:

(1) 2 Timóteo 4:2: “Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina”. O princípio evangelístico desse texto impede o cristão de ignorar o período do Natal, pois o apóstolo Paulo ensina que devemos pregar até mesmo fora de tempo. Mesmo a celebração do nascimento de Jesus em 25 de dezembro seja fora de tempo, devemos pregar e ensinar as pessoas a olharem para o Salvador do mundo (Hb 12:1, 2). Desse modo, é uma negligência terrível uma igreja não aproveitar tal período do ano, em que as pessoas estão mais sensíveis, para falar a elas do verdadeiro significado do Natal.

(2) Atos 17:22, 23: “Então Paulo levantou-se na reunião do Areópago e disse: Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio”. 

A. Mesmo estando revoltado diante da idolatria da cidade de Atenas (At 17:16), ele fez uso da inscrição num altar pagão para falar do verdadeiro Deus! Ele relacionou a inscrição “Ao Deus Desconhecido” com o Deus Criador com o intuito de levar aquele povo a ver Jesus Cristo (leia todo o capítulo). Paulo não adorou ao altar, mas usou algo familiar a eles para mostrar a verdade.

B. Do mesmo modo, os cristãos não adoram o Natal, mas usam o período do ano para relembrar que um dia Jesus nasceu e para falar às pessoas que o personagem central é Cristo, não o Papai Noel. Os cristãos que celebram o Natal da maneira correta estão simplesmente seguindo a mesma estratégia evangelística do apóstolo Paulo e, portanto, não deveriam ser criticados por isso.

C. Não quero acreditar que haverá um cristão corajoso o suficiente para questionar tal a estratégia de Paulo, acusando-o de “pagão” por “fazer uso de um altar pagão” (como ilustração) para falar do Deus verdadeiro.

(3) 1 Coríntios 9:18-23: “Sou um homem livre; não sou escravo de ninguém. Mas eu me fiz escravo de todos a fim de ganhar para Cristo o maior número possível de pessoas. Quando trabalho entre os judeus, vivo como judeu a fim de ganhá-los para Cristo. Não estou debaixo da Lei de Moisés; mas, quando trabalho entre os judeus, vivo como se estivesse debaixo dessa Lei para ganhar os judeus para Cristo. Assim também, quando estou entre os não-judeus, vivo fora da Lei de Moisés a fim de ganhar os não-judeus para Cristo. Isso não quer dizer que eu não obedeço à lei de Deus, pois estou, de fato, debaixo da lei de Cristo. Quando estou entre os fracos na fé, eu me torno fraco também a fim de ganhá-los para Cristo. Assim eu me torno tudo para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar alguns. Faço tudo isso por causa do evangelho a fim de tomar parte nas suas bênçãos”.

A. Esse texto de Paulo reforça que devemos fazer uso de todos os recursos lícitos para falar de Jesus Cristo, e que devemos nos adaptarmos de maneira saudável para nos familiarizamos com as pessoas e, com isso, podermos comunicar com eficácia a mensagem divina. Adaptar-se sem se corromper é um princípio básico e essencial para a boa comunicação.

f. Quem não quer comemorar o Natal, deve ser respeitado. E quem não comemora deve respeitar quem comemora de uma maneira cristã:

(1) 2 Timóteo 2:14: “Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes”

(2) 2 Timóteo 2:23: “Fique longe das discussões tolas e sem valor, pois você sabe que elas sempre acabam em brigas”

(3) Tiago 4:1: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?”

(4) Isso não é um ponto doutrinário e muito menos de salvação. Não há um porquê de ficar fazendo “tempestade em copo d’água”, sendo que temos muito mais o que fazer pelo evangelho e pelas pessoas que precisam de Jesus Cristo.

5. Qual é a origem da árvore de natal?

a. O assunto é amplo, porém, abordarei bem sucintamente.

b. Civilizações antigas como os Assírios e Egípcios, por exemplo, consideravam as árvores como um símbolo divino e, por isso, as cultuavam e celebravam festivais em favor delas. Porém, a tradição de se enfeitar uma árvore no Natal provavelmente surgiu na Alemanha – e de fato[2] – com Martinho Lutero (1483-1546), pai do protestantismo.

(1) Segundo a tradição alemã, Lutero queria mostrar às crianças, por meio dessa árvore enfeitada, “como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo”[3].

(2) Da forma como se originou com Lutero, a árvore de Natal em si nunca teve o mesmo significado das árvores sagradas pagãs.

(3) Os primeiros registos da  adopção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.

Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congénere Martinus Luter, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.

Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrated London News”, no Natal de 1846.

c. Há outras versões sobre a origem da árvore de Natal, inclusive a versão absurda de que as bolinhas de enfeites representam as cabeças de crianças meninas que eram penduradas em árvores depois delas terem sido sacrificadas ao deus Baal. Porém, o cristão equilibrado não deve aceitar esse tipo de “estória” sem fundamentoexagerada.

6. Algumas pessoas alegam que em Jeremias 10:1-4 há uma proibição bíblica para não termos árvores de natal. O que podemos dizer sobre isso?

a. Não tem nada a ver. Relacionar as árvores mencionadas em Jeremias 10 com a árvore de Natal é um absurdo e um desrespeito para com o texto bíblico que nem sequer cogita a condenação de se enfeitar um pinheiro.

b. Colocar ideias no texto é um procedimento errado chamado “eisegese” e que o cristão informado jamais deveria adotar. Se a celebração do Natal não existia nos dias de Jeremias, é óbvio que ele não tinha o Natal em mente quando escreveu o capítulo.

c. O texto condena a prática de artesãos pagãos cortarem uma árvore para cultuá-la. O verso 4 esclarece que o ídolo feito com a árvore era pregado e isso nada tem a ver com a árvore de Natal em si que, além de não ser transformado num ídolo, não necessita ser necessariamente “pregada”.

d. Um texto fora do contexto é um pretexto.

7. Deveríamos armar árvores de natal nas igrejas?

a. Segundo a escritora cristã Ellen G. White, sim – e com propósitos nobres:

Deus muito Se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvores de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore.

Não devem os pais adotar a posição de que uma árvore de Natal posta na igreja para alegrar os alunos da Escola Sabatina seja pecado, pois pode ela ser uma grande bênção (O Lar Adventista, p. 482).

8. Como se originou a figura do papai Noel?

a. O Papai Noel nem sempre foi como o conhecemos hoje. No início da história do Natal cristão, quem distribuía presentes durante festividades natalinas era uma pessoa real: São Nicolas. Ele vivia em lugar chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 anos d.C. Após a morte de seus pais, Nicolas tornou-se padre.

b. As histórias contam que São Nicolas colocava sacos de ouro nas chaminés ou os jogava pela janela das casas. Os presentes de natal jogados pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar. Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel deixe pequenos presentinhos.

c. Alguns anos depois, São Nicolas tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca. Depois de sua morte, a Igreja nomeou-o santo e, com o início das celebrações de Natal, o velhinho de barba branca e roupas vermelhas passou a fazer parte das festividades de fim de ano.

d. O Papai Noel que conhecemos hoje surgiu em 1823, com o lançamento de “Uma visita de São Nicolas”, de Clement C. Moore. Em seu livro, Moore descrevia São Nicolas como “um elfo gordo e alegre”. Quarenta anos mais tarde, Thomas Nast, um cartunista político criou uma imagem diferente do Papai Noel, que era modificada ano a ano para a capa da revista Harper’s Weekly. O Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um longo cachimbo.

e. Entre 1931 e 1964, Haddon Sundblom inventava uma nova imagem do Papai Noel a cada ano para propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em todo o mundo na parte de traz da revista National Geografic. E é esta a imagem do Papai Noel que conhecemos atualmente[4].

Considerações finais

a. Nós cristãos não veneramos a data de 25 de dezembro como sendo um dia santo. É apenas um feriado com um motivo especial. Da mesma forma, não considerados a árvore de Natal um objeto sagrado, e muito menos adoramos a pessoa de São Nicolau, origem da figura do papai Noel. Todavia, não há um porquê em ignorar o nascimento de Jesus, sendo que nesse período do ano os corações estão mais sensíveis e aptos para receber a mensagem bíblica sobre o real sentido do Natal.

b. Podemos celebrar o Natal da maneira correta, sem qualquer conotação pagã.

c. Como bem destacou o Pr. Valdeci Junior do blog nasaladopastor.com , após refletir sobre a enxurrada de críticas que recebeu por ser a favor da celebração cristã do Natal:

Enquanto uma infinidade de sites está desejando “FELIZ” Natal (de qualquer forma, felicidade); enquanto as pessoas do mundo secular, sem religião, falam de fraternidade, confraternização, amor, paz, alegria, família, passeios, festas (existem muitas festas sadias, também, no Natal) e presentes (que coisa mais boa!), os religiosos por aqui digladiam-se em ataques de ideias (como donos da verdade), ofensas, indiferenças, friezas, apegos a regras farisaicas, etc.

  • Os não-cristãos demonstrando piedade.
  • Os “cristãos” demonstrando falta de piedade.

No sentido correto da palavra, quem são os ímpios?

Pense nisso.[5]

Um feliz natal cristão para você e sua família!

REFERÊNCIAS

[1] Para maiores informações, veja o artigo “Navidad” (termo espano para “Natal”) disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Navidad#cite_note-7 (Acessado em 14/12/2016)

[2] No artigo publicado pela CPAD (ver referência número 3), há a menção de que originalmente o arcebispo e missionário Católico Bonifácio, no século 8, ao evangelizar os povos germânicos, trocou a celebração pagã por meio de árvores por meio da plantação e feite de um pinheiro, e o adornou com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo cristão. Assim, maçãs representavam as tentações, o pecado original, uma referência à árvore do Jardim do Éden; e as velas representavam Cristo, a luz do mundo. Ele chamou aquela árvore de “Árvore do Paraíso”.

[3] Disponível em: http://www.cpadnews.com.br/integra.php?s=12&i=14882 (Acessado em 5/12/2013).

[4] Disponível em: http://www.nasaladopastor.com/search?q=hist%C3%B3ria+do+papai+noel (Acessado em 5/12/2013).

[5] Disponível em: http://www.nasaladopastor.com/searchq=manifesta%C3%A7%C3%B5es+natalinas (Acessado em 5/12/2013).

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8 respostas

  1. Natal na Igreja Antiga.

    Clemente de Alexandria (150dC) chegou a declarar que os teólogos Cristãos do Egito “não guardavam nenhum dia do ano a não ser o Natal do Senhor” [conf. o Stromata (I.21)]1. Esses cristãos na Antiguidade já celebravam.
    Alguns Cristãos Antigos Comemoravam o Natal 6 de Janeiro.foi no Seculo IV que o Natal passou a ser comemorado 25 de Dezembro.

  2. O livro Origens Sagradas de Coisas Profundas, em inglês, explicou que, até uns 200 anos depois de Jesus, “ninguém sabia, e poucos se importavam em saber, exatamente quando ele nasceu.”
    Aspectos do Natal são de origem pagã, não tem nada haver com Cristo.. uma tradição católica instituída 300 anos depois da morte de Cristo …me faz lembrar da frase ” nunca pense que vc encontrará mel no pote se Deus escreveu veneno no rótulo “… !!! Cada um escolhe o que fazer …

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Sobre o Autor
Prof. Leandro Quadros

Com mais de 20 anos de ensino sobre a Bíblia em igrejas, congressos e programas de TV e rádio, desenvolvi diversos conteúdos – e-books, audiolivros e cursos; para compartilhar os meus aprendizados e tornar acessíveis temas teológicos complexos.

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