Leandro Quadros

Tradução do Novo Mundo: Texto Confiável ou Propaganda Ideológica?

Quero brindar-lhe caro leitor com um artigo de extrema qualidade, elaborado por Damião Bonfim dos Santos, um estudioso da Bíblia e conhecedor de Crítica Textual. O artigo demonstra sem margem para dúvidas que a Tradução do Novo Mundo se constitui numa propaganda ideológica, não numa versão bíblica confiável. Você se surpreenderá.

O objetivo tanto desse post quanto do artigo não é ofender aos telespectadores e irmãos Testemunhas de Jeová, mas apenas discutir ideias com respeito, amor cristão e, obviamente, embasamento. Qualquer leitor jeovista que quiser poderá dar sua resposta ao que foi escrito no campo dos comentários. Sinta-se à vontade porque todos os comentários respeitosos serão aprovados.

Apelo a todo amigo que frequenta o Salão do Reino que ore antes de ler esse material, pedindo ao Criador que ilumine sua mente e lhe ajude a avaliar um trabalho tão sério.

Vá ao artigo “desarmado” intelectualmente. Somente assim poderá ter sua mente aberta para novas verdades que precisam ser ao menos consideradas.

Sei que você, leitor jeovista, é “treinado” para não receber conteúdo que não seja da Sociedade Torre de Vigia, porém, em nome de Jesus Cristo, apelo para que pense por si mesmo. Não tenho dúvida de que se o fizer, Deus lhe anunciará “coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jr 33:3b)

Clique no título a seguir e tenha uma boa leitura: traducao_do_novo-mundo_texto_confiavel_ou_propaganda_ideologica

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Já na primeira nota de rodapé você terá mais informações biográficas sobre Damião Bonfim dos Santos que, bondosamente, me autorizou a disponibilizar tão rico material àqueles que prezam pelo bom conhecimento, e que realmente estão dispostos a aprender mais.

Paz! (Jo 14:27; 16:33).

 

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46 respostas

  1. O link “Clique no título a seguir e tenha uma boa leitura: traducao_do_novo-mundo_texto_confiavel_ou_propaganda_ideologica” não está funcionando.

  2. Tratando de fatos não podemos esquecer que os adventistas são seguidores de Ellen G.W. Essa mesma passou a ter visões (alucionações) depois que tomou uma pedrada na cabeça. Após isso passou a ter “visões”, e passa mesmo. Mas o mais difícil de acreditar é que tem gente que acredita. Isso sim é ilário.

    Podem até rebater isso que eu disse, mas no íntimo acabam tendo que conviver com essa verdade.

    A julgar pela TNM, a versão almeida que ultilizam é ainda mais corrompida. Compare as versões mais antigas da Almeida com as novas e verá que as revisões acabaram por deturpar o texto que João Ferreira de Almeida tinha traduzido. Apenas um exemplo:
    Tradução do Novo Mundo:
    1 João 5:7 : a expressão no “céu, o pai, a palavra e o espírito santo” não consta no TNM e a tradução explicava que é por que não estava nos mais confiáveis manuscritos.
    o mesmo texto na versão almeida constava. Agora pegue a versão almeida século 21 (que é a mais recente) e veja o mesmo texto. Eles chegaram a conclusão de que a tradução do novo mundo estava certa. Ai removeram essa expressão espúria.

    Att. Edson do Nascimento

  3. Sobre o artigo de refutação, de autoria do senhor Queruvim, destaco que ele apenas deve ajudar o leitor a ponderar a divergência de pontos de vista (e isso é muito bom para o leitor que não toma partido antes mesmo de ler uma abordagem). Portanto, nada de anormal nisso. Porém, observei que grande parte de suas alegações, somente ratificam o que abordei no meu artigo. E na maioria dos casos, sua refutação se resume a simples e meras tentativas de justificar seus posicionamentos contrários ao que julga ser erro da cristandade, mas não apresenta razões que fundamentem essa visão. Senão vejamos:

    Observa que eu teria adjetivado a TNM de “polêmica”, “contestada” e “questionada”.
    Ora, eu por acaso disse alguma inverdade? Observe que eu não emiti, nessa colocação, qualquer juízo de valor; apenas destaquei que essa tradução gera polêmica, é contestada [por muitos] e é questionada. Tanto isso é verdade, que em sua literatura, a STV tende a embasar sua análise positiva dela salientando as críticas que recebe, objetivando, porém, demonstrar que essas são infundadas.

    Aliás, o próprio Queruvim, quando discute minha observação de que a TNM não é bem aceita entre os leitores não partidários da STV, diz: “NÃO NOS INCOMODA O FATO DE QUE OS LÍDERES RELIGIOSOS DESTE MUNDO NÃO SE SIMPATIZAM CONOSCO NEM COM A TRADUÇÃO DA BÍBLIA QUE USAMOS”.

    Eis o velho recurso da desmoralização pessoal, a fim de justificar a percepção exclusivista de seu grupo, já que para ele, quem não partilha de suas idéias é “do mundo”.

    Também alega: “LOGO NO FINAL DE SUA PRIMEIRA PÁGINA, O AUTOR, CRÍTICO DA TNM, AFIRMA QUE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, A QUEM CHAMA AGORA DE STV, REJEITAM O CONTEÚDO EM LÍNGUA ORIGINAL DA PALAVRA DE DEUS”.

    Estou certo de que o Senhor Queruvim não entendeu minha colocação, e confundiu minha observação quanto ao procedimento doutrinário da STV (Sociedade Torre de Vigia) com o comportamento dos fies, que nesse caso, é passivo, pois esses não são no artigo responsabilizados pela doutrina que rejeita a Trindade, e sim atribuímos aos diversos textos que a STV interfere em sua redação, quando traduzidos, para assim rejeitar o que consta dos textos mais antigos encontrados. Os fieis, apenas absorvem essas adulterações como verdade.

    O artigo de Queruvim rejeita minha observação de que a TNM é uma paráfrase. Mas isso, qualquer leitor atento não pode negar (ainda que seja partidário da doutrina jeovista, bastando a esse saber o que é uma paráfrase para entender por que assim a classifiquei).

    A título de exemplo, confiram o texto grego de Cl 2,9 e a tradução proposta pela TNM para esse texto (será que é mesmo um tradução de texto, ou comentário de texto que os tradutores da STV julgam “difícil de compreender”?). É claro que se pode discutir o sentido da expressão “plenitude da divindade”, mas isso não quer dizer que o caminho para a reflexão seja a descaracterização do que consta do texto, como infelizmente procede a TNM, nesse caso.

    Pior que isso, quanto elenco qualidades da TNM e destaco, a título de exemplo, a omissão do Coma Joanino (1Jo 5,7-8), na TNM, ele comenta sobre mim: “Se ele justifica a omissão de certas passagens na TNM, isso é uma confissão de que toleram adições ao texto da Bíblia! Que vergonha! Só isso já serve para um leitor de bom juízo perceber o caráter cristão destes críticos e como consideram algo pequeno o erro de se tomar liberdades com o texto da Bíblia Sagrada! (Eu considero a remoção do Nome de Deus das Traduções da Bíblia uma adulteração de documento).”

    Não se trata de tolerar adições, ou omissões. Até por que, a prática de acrescentar ao texto é comum à TNM, mas não à demais edições de Bíblia, que o diga a seção Cl 1,15-19 .

    Quando comentei o caso de 1Jo 5,7-8 apenas demonstrei que eventuais acréscimos, com propósito de defender uma doutrina (ainda que trinitária) devem ser eliminados, e por isso concordei, nesse ponto com a TNM. Desconversando, ele cita a omissão do nome “Jeová” em grande parte das Bíblias constantes do mercado. Eu citei ao menos duas edições bem difundidas no Brasil que não procedem dessa maneira, mas que, por respeito ao testemunho documental consistente, não promovem a inserção do termo por 237 vezes no NT (ao contrário do que faz a TNM), quando nem mesmo o texto grego que diz seguir, lhe oferece respaldo.

    E continua: “GOSTARÍAMOS DE PERGUNTAR AO DAMIÃO O SEGUINTE: QUAL A BÍBLIA QUE JESUS E OS APÓSTOLOS USAVAM? CASO RESPONDA QUE ESTES USAVAM A SEPTUAGINTA (LXX), ENTÃO PODERÍAMOS PERGUNTAR: QUEM FORAM OS TRADUTORES DA LXX?”

    A tradução dos LXX não foi realizada com o propósito de divulgar doutrina, mas para atender aos interesses do acervo da chamada Biblioteca de Alexandria. Cristo provavelmente não fez uso dela, até porque vivia na Palestina e lá o hebraico ainda era língua litúrgica, e o aramaico, dialeto do cotidiano. Quanto aos cristãos terem usado a LXX, o fizeram porque fora da Palestina, aos que não entendiam o hebraico, essa era a opção. Também, como aquela edição de Bíblia tinha mera finalidade cultural e de acervo, não há como aplicar a ela os mesmos critérios próprios de uma sociedade que lida com direitos autorais e que faz circular no mercado obras cuja procedência têm valor relevante. Afinal, a tradução não é o autografo (texto original). Por isso mesmo, ter o cuidado de averiguar sua procedência é questão de sensatez, no mínimo. E nesse ponto, a STV não favorece essa condição a seus defensores.

    Sobre o prestígio de outras traduções, Quruvim suaviza: “ [A STV] SEMPRE CHAMOU A ATENÇÃO PARA VÁRIAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA DISPONÍVEIS.
    Queruvim chega a alegar que a STV as prestigia. Será que não é do conhecimento público que a STV, quando não dispunha de sua edição de Bíblia, tinha dificuldade em emplacar suas teses distintivas usando a King James? Imagina uma TJs alegando que Jesus não é Deus, mas tendo de explicar Jo 1,1, usando a King James, ou qualquer versão da Almeida, a Biblia de Jereusalém, a TEB etc!

    As edições de Bíblia que a STV prestigia são aquelas de cunho UNITARISTA. Quando cita as demais edições (as convencionais), o faz se o texto não incomoda sua tradução (o que até podemos compreender. Mas destaco isso, para que não se tome como verdade algo que não procede, pois a STV, se prestigiasse mesmo o trabalho de acadêmicos cujas traduções são reconhecidas, não sentiria necessidade de editar sua versão de Bíblia). Se o faz, não é por capricho, mas por necessidade. Do contrário, com a Bíblia convencional, não sustentaria o que defende.

    E como mais um sinal de que algumas coisas, Quruvim leu, mas não entendeu, diz:
    FALANDO DA ORGANIZAÇÃO DE JEOVÁ O AUTOR DIZ QUE ESTA DEFENDE QUE A IMPRECISÃO DAS TRADUÇÕES CONVENCIONAIS É FUNDAMENTAL PARA JUSTIFICAR O QUE JULGA SER A PAGANIZAÇÃO DO CRISTIANISMO
    COMO É QUE É? AS TJ DEFENDEM SER FUNDAMENTAL A IMPRECISÃO EM TRADUÇÕES DA BÍBLIA? DE ONDE TIROU ESSA BOBAGEM? AGORA PERCEBO QUE SEU CÉREBRO FALHOU E ESCREVEU COISAS SEM NEXO.”

    O contexto da colocação é o seguinte: “É entendimento comum entre as Tjs que um conhecimento exato da verdade somente é possível a partir de um texto bíblico seguro” (é o que eu disse no parágrafo anterior a essa citação). E disse isso porque, realmente, as TJs entendem que as traduções convencionais da Bíblia são falhas e por isso, gradativamente incutem, por exemplo, num estudante de seus cursos, a consciência de que a TNM é uma tradução melhor, e que por isso é preferível usá-la. Depois, passam apontar o que dizem ser erros de tradução nas demais bíblias, a fim de fundamentar o credo de que certas estão as TJs. Exemplo: quem nunca viu as TJs citarem Jo 1,1, conforme a Almeida, mas completar: Como Jesus pode ser Deus, se o próprio texto diz que ele estava com Deus?

    Ou seja, defendem ou não que as demais traduções são imprecisas? E que tais imprecisões somente subsistem para justificar a aceitação do paganismo pelos cristãos?

    Ao senhor Queruvim sugiro: quando alguém não entende devidamente uma colocação, que evite desprestigiar o que não entendeu.

  4. Olá professor Leandro,

    Gostaria que antes de o senhor publicar o artigo, na sua disponibilidade de tempo (que sei, é escasso), apontasse eventuais necessidades de melhorias. Tal como fizeste no artigo sobre a TNM, quando suas observações me foram de grande valia, já que a partir de suas sugestões melhorei o texto. E acredito que nesse, também, o senhor tem muito a contribuir.

    Reitero que se desejar imprimir o artigo, para leitura, favor o fazer pelo arquivo em pdf, pois no formato word, nenhum nomina sacra será impresso (quando traçado acima), já que a única forma de fazê-lo que encontrei foi em fórmulas que pelo word não são impressas. Por isso envie o texto também no formato pdf.

    Desde já, muito obrigado.

    1. Será uma honra contribuir de algum modo, Damião. Farei sim tais observações após imprimir o arquivo em formato PDF.

      Um abraço e até logo!

  5. Olá, Professor Leandro, gostaria de saber se o senhor recebeu o novo texto que encaminhei para sua análise, enviado em 14/02/2017. Nele apresento alguns textos controversos, que envolvem a Trindade, e os explico a partir do Codex Alexandrinus, Codex Vaticanus e Codex Sinaiticus, além do Textus Receptus (2ª edição de 1519), do texto crítico de Nestlé-Aland (28ª edição), e outras fontes bibliográficas.

    Não obtive confirmação de recebimento do texto.

    Grato,

    1. Estimado Damião! Há apenas 3 ou 4 dias que terminei minha dissertação e, por isso, não tinha mais visto meu e-mail.

      Acabei de abri-lo novamente e vi seu artigaço de 21 páginas. Só não lerei todo hoje porque, além do ao vivo, tenho de gravar e saio muito tarde da Novo Tempo. Porém, começarei a leitura e amanhã terminarei para publicar amanhã mesmo!

      Muito obrigado por sua preciosa contribuição a esse blog, caro amigo.

      Um abraço e até amanhã.

    1. Caro Wander: realmente não sei o que aconteceu para que os 32 comentários não mais estejam aparecendo. Acabei de acionar o programador e resolveremos isso em breve. Um abraço.

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Sobre o Autor
Prof. Leandro Quadros

Com mais de 20 anos de ensino sobre a Bíblia em igrejas, congressos e programas de TV e rádio, desenvolvi diversos conteúdos – e-books, audiolivros e cursos; para compartilhar os meus aprendizados e tornar acessíveis temas teológicos complexos.

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