Disponibilizei em meu canal no YouTube o vídeo do último estudo deste trimestre sobre o tema de Apocalipse 14:6-12. Nele, abordei os seguintes tópicos:
- A importância da preparação individual para a Crise Final, predita em Apocalipse 13.
- A importância de conhecer a Verdade (e não a relativizar).
- A importância de continuarmos a Reforma Protestante.
- A Importância de fazermos com que a glória do caráter de Deus “encha a terra” (Ap 18:1; compare com Êx 33:18-19).
- A importância de apresentarmos a Cristo como “o cordeio de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29) e, ao mesmo tempo, como “juiz” (Jo 5:22; Ap 19:11-21) contrariando, assim – e refutando – o Marxismo, o Darwinismo e o Ateísmo.
Para concluir o estudo, atente para a “Introdução” da Lição do trimestre, na qual o Pr. Mark Finley, autor da lição e evangelista internacional, foi enfático: (os destaques são meus):
“Marx, Nietzsche e Darwin causaram danos irreparáveis à humanidade. Mas, em meio a todos esses erros, Deus não deixou o mundo sem uma testemunha de Sua verdade. Foi por isso que, em meio a essas ideologias destrutivas, Ele suscitou um movimento que, com o tempo, se transformaria na Igreja Adventista do Sétimo Dia e proclamaria ao mundo Sua verdade para os últimos dias – as três mensagens angélicas. São mensagens que, em sua essência, refutamos erros e equívocos promovidos por esses três homens terrivelmente enganados” (p. 6).
Sim: Não há como ser um cristão e/ou adventista do sétimo dia autêntico e, ao mesmo tempo, flertar com o marxismo.
Isso é um fato que não tem relação com preferências políticas, mas com ideologias humanas. É a autoridade da Palavra de Deus (Jo 17:17) e o estabelecimento do Reino Eterno de Cristo (Dn 2) que estão em discussão – não governos humanos!
Deus cobrará uma posição firme de nossa parte contra qualquer ideologia humana que contradiga o Evangelho eterno contextualizado nos 3 últimos recados de Deus à humanidade em Apocalipse 14:6-12.
De qual lado você ficará? Antes de decidir, lembre-se das palavras de Jesus em Mateus 12:30:
“Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha”.
Que você e eu tenhamos um compromisso com a ideologia cristã e divina, bem como com o Reino Eterno de Cristo que será inaugurado em Sua 2a Vinda. E que quanto nos preparamos para o retorno glorioso do Senhor (Jo 14:1-3; Tt 2:13; Ap 1:7), atentemos para os conselhos equilibrados de Charles Spurgeon e de Ellen G. White:
“Não condicione sua fé a ninguém. Mantenha-se perto do Senhor Jesus Cristo. Você foi comprado por um preço, logo, não seja servo dos homens. Não se entregue ao espírito partidário… Viver para um partido político é indigno de um homem que professa ser cristão!… Permaneça com a mais admirável das políticas: ‘Como você gostaria que os homens fizessem com você, faça você também com eles da mesma forma’. Se somos reis, rainhas, primeiros-ministros, membros do Parlamento ou lixeiros, essa é a nossa regra se formos cristãos! […] A piedade deveria influenciar tanto a Câmara dos Comuns quanto a assembleia dos teólogos […] Eu não gostaria que você trocasse o ouro do cristianismo individual pelo metal mássico do socialismo cristão” (Spurgeon, “Política e Cristianismo” [Rio de Janeiro: GodBooks, 2002], p. 63, 79 e 83)
“Em Rochester, Nova Iorque, em 25 de dezembro de 1865, foram-me mostradas muitas coisas relativas ao povo de Deus e sua obra para estes últimos dias. Vi que muitos professos observadores do sábado não alcançarão a vida eterna. […] Muitos guardadores do sábado não são justos diante de Deus em seus pontos de vista políticos. Não estão em harmonia com a Palavra de Deus, ou em união com o corpo de crentes observadores do sábado. Suas perspectivas não estão de acordo com os princípios de nossa fé. Luz suficiente foi dada para corrigir todos os que desejam ser corrigidos. Todos os que ainda mantém sentimentos políticos que não estão em harmonia com o espírito da verdade, vivem na violação dos princípios de Deus. Enquanto assim permanecerem, não podem possuir o espírito de liberdade e santidade… Esses irmãos não podem receber a aprovação de Deus enquanto lhes faltar simpatia para com os oprimidos negros, e estiverem em discrepância com os puros princípios republicanos de nosso governo.” (White, “Testemunhos Para a Igreja”, vol. 1, [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012], p. 533-534).
Deus ilumine nossa mente com a Verdade, para que possamos permanecer firmes até a Sua volta.
2 respostas
O ideal socialista é uma utopia, uma tentativa de construir um céu na Terra por meio de obras humanas, de revolução. Mas isso não significa que se deva apoiar incondicionalmente o sistema econômico capitalista. O capitalismo é fundamentado nos pecados da ganância, da avareza, do consumismo, da acumulação e dos empréstimos a juros, todos condenados nas Sagradas Escrituras. Cristãos protestantes estabeleceram uma ética de trabalho e frugalidade que infelizmente degenerou no capitalismo selvagem. Cristãos monásticos, anabatistas, pietistas e milenaristas formaram comunidades de adesão voluntária em que a propriedade privada era abolida. Tragicamente esse ideal de vida comunista baseado na cooperação, no desprendimento e na generosidade foi deturpado por revolucionários antirreligiosos nas ditaduras que formaram. Neste mundo o cristão deve buscar reforma social que combata as injustiças produzidas pelo capitalismo, mas sem apelar para a revolução e o totalitarismo.
Parei quando li reforma social. Boa tentativa.