Leandro Quadros

O Marxismo e a Fé Reformada: Saiba Por Que o Cristão Progressista Paganizou as Doutrinas das Escrituras

Antes de mais nada, você ouviu falar do artigo O Marxismo e a Fé Reformada: Uma Análise de Herman Bavinck, de Christopher Vicente? [1]

Tenha lido ou não, peço com carinho que leia este post até o final.

O artigo do Rev. Christopher Vicente é um trabalho sintético e, ao mesmo tempo, muito importante. Em outras palavras, apresenta o posicionamento do influente teólogo Herman Bavinck (1854-1921) sobre o Marxismo. Certamente, isso inclui o “progressismo cristão”.

Em primeiro lugar, Herman foi um importante ministro do Evangelho, que atuou na Holanda no final do século XIX e início do século XX.

Em segundo lugar, o peso da obra não está somente na argumentação bíblica e filosófica, mas no fato de Bavinck ter sido contemporâneo de Karl Marx (1818-1883).

Ou seja: o mínimo que uma pessoa intelectualmente honesta precisa fazer, é considerar a análise de Bavinck.

Portanto, o referido teólogo demonstra que a Fé Reformada (também a cristã como um todo) e o Marxismo são antagônicos em 6 aspectos:

  1. Pela íntima relação entre o Marxismo e o Evolucionismo.
  2. Pela natureza Cosmovisional do Marxismo.
  3. Pela natureza Escatológica do Marxismo.
  4. Pela natureza Ética do Marxismo.
  5. Pelo esforço Marxista pela Divinização do Homem.
  6. Pelo Explícito e Consciente Antagonismo ao Cristianismo.

Aliás, está disposto(a) e pelo menos por um instante deixar de lado suas preferências ideológicas, e analisar os argumentos de Herman Bavinck?

Se esse for o caso e estiver preparado(a) para isso, então, leia o restante do post. Apresentarei um breve resumo do artigo (e e-book) de Christopher Vicente sobre o ponto de vista de Herman Bavinck. E, se desejar ler toda a obra do Rev. Vicente, Toque ou Clique Aqui.

#1 – A Íntima Relação Entre o Marxismo e o Evolucionismo

Como apontou Vicente, mesmo que depois de mais de 100 anos o Marxismo (Clássico) tenha se desdobrado em diversas “variantes”, todas têm a mesma essência, e possuem uma ligação histórico-identitária com o “Marxismo Clássico”. [2]

Assim, como parte dessa essência está o Evolucionismo e, consequentemente, o Materialismo.

Segundo Bavinck, o Marxismo era filho do Materialismo e do Evolucionismo. O Materialismo crê que a realidade última não é Deus, mas “quaisquer partículas ou entes descobertos pelos físicos”.[3] Por sua vez, o Evolucionismo acredita que “diferentes formas de vida se desenvolveram a partir de formas mais simples” [4], o que também exclui a necessidade de Deus. 

Por isso, o teólogo holandês escreveu:

Assim como Darwin descobriu a miséria na natureza, Karl Marx descobriu a miséria na sociedade. No mesmo ano em que a obra ‘A Origem das Espécies’ foi publicada, Marx também lançou seu livro ‘Para a Crítica da Economia Política’ (1859). No dia 17 de março de 1833, Friedrich Engels [amigo, burguês, financiador e companheiro ideológico de Marx], perante a tumba de Marx, declarou que, assim como Darwin havia encontrado a lei do desenvolvimento da natureza orgânica, Marx havia descoberto a lei do desenvolvimento da sociedade humana. Darwin cria que sua teoria da seleção natural, com seus acréscimos, eliminou, de uma vez por todas, a teleologia [doutrina que ensina que há na natureza um propósito], os milagres e toda forma de supranaturalismo; por sua vez, Marx estava convencido de haver libertado o socialismo da esfera da utopia, estabelecendo-o numa sólida fundamentação científica. [5]

 

Em síntese: não há dúvidas de que o Marxismo é um filho do Evolucionismo.

Assista também:

#2 – A natureza Cosmovisional do Marxismo

Para Herman Bavinck, o Marxismo é uma cosmovisão e, portanto, concorrente da cosmovisão reformada (e cristã). Afinal, o Marxismo possui uma visão própria da origem, queda, redenção e consumação da humanidade e de sua história. Ou seja, ele é uma cosmovisão religiosa construída sobre a “doutrina da evolução… Em essência, o Marxismo é uma doutrina/cosmovisão de caráter religioso”.

Em parte, isso explica o fanatismo, a cegueira espiritual (2Co 4:4), a falta de honestidade intelectual e certos problemas de ordem emocional (todos possuímos tais problemas, em menor ou maior grau) existentes na mente revolucionária.

Sob o mesmo ponto de vista, o psiquiatra forense Lyle H. Rossiter apontou, entre várias outras coisas, que, “como resultado [de] traumas precoces o esquerdista radical”:

  • Sente-se triste, necessitado, vazio, irado, invejoso e ciumento.
  • Sente um fluxo interior de ressentimento, amargura e rancor.
  • Sente um fluxo interior de pessimismo e cinismo.
  • É incapaz de acalmar-se ou confortar-se sem culpar os outros.
  • Age como se tivesse direito a ser satisfeito pelos outros.
  • Sente que jamais será satisfeito sem usar força ou manipulação.[6]

Por sua vez, na obra A Filosofia da Revelação, após falar do Socialismo Bavinck asseverou que “todas as cosmovisões, pois, culminam em uma escatologia [doutrina dos últimos acontecimentos], e todos os esforços em uma reforma são animados pela fé no futuro”.

Enfim, ele concluiu:

Todos [o Socialismo com os seus predecessores em Platão, Thomas More, Campanella, Morelly, St. Simon, Fouier Proudhon, Comte e vários outros teólogos e filósofos, em várias seitas religiosas e partidos políticos] esperam por um futuro dessa espécie [isto é, esperanças utópicas]; toda religião, toda filosofia e todas as visões de vida e do mundo culminam numa escatologia. [7]

Cosmovisão Reducionista

Além disso, essa Cosmovisão Marxista é reducionista, visto que “não tem olhos para todas as diferenças na vida da sociedade, pois reconhece apenas duas classes” (burguesia e proletariado). Essa cosmovisão nada cristã “reduz a sociedade com todos os seus relacionamentos e bens a mero produto de circunstâncias econômicas e materiais” [8]. Como destacou Bavinck, “este ensinamento contradiz diretamente a realidade”. [9]

Igualmente, não há lugar nessa cosmovisão Marxista para a verdadeira luta de classes: a luta entre seres humanos e os poderes das trevas, como ensinado em Efésios 6:12:

Pois nós não lutamos contra inimigos de carne e sangue, mas contra governantes e autoridades do mundo invisível, contra grandes poderes neste mundo de trevas e contra espíritos malignos nas esferas celestiais. (Nova Versão Transformadora).

 

Certamente cristãos progressistas tentam harmonizar as duas coisas, porém, é evidente que Karl Marx jamais concordaria com isso.

Afinal, ele era ateu.

#3 – A natureza Escatológica do Marxismo

A escatologia Marxista segue-se à sua natureza cosmovisional, vista no tópico anterior.

Segundo Bavinck, o Marxismo é uma esperança escatológica e, obviamente, concorrente com a esperança escatológica do cristianismo:

Ainda mais extravagantes são as expectativas dos socialistas, esses milenistas da incredulidade, que pensam que, no estado futuro de seus sonhos, todo pecado e luta terão desaparecido e uma vida despreocupada será privilégio de todos [10]

 

Christopher Vicente explica que o uso feito pelo teólogo da expressão “milenista” não é por acaso:

Bavinck quer que vejamos o Marxismo como uma corrente escatológica que trabalha por um ‘estado futuro’, um milênio tal qual descrito em Apocalipse 20[11] (Os adventistas do sétimo dia compreendem que o milênio será no céu. Toque ou Clique para ler o Capítulo 26)

 

Assim, é perfeitamente justificável a afirmação do teólogo holandês de que “Marx deixou, então, de ser um investigador científico, assumindo, portanto, o papel de um profeta… Ele se despojou da beca e colocou a toga de um pregador do arrependimento e de um reformador” [12]. E continua:

Mesmo Marx, portanto, não pôde escapar do utopismo; e o socialismo que opera sob seu nome – uma doutrina concernente a uma sociedade futura – não é uma escola científica, mas um partido político. A sociedade do futuro naturalmente não é uma matéria de experiência e investigação, mas um objeto de esperança e expectativa, de desejo e empenho… O socialismo é mantido vivo simplesmente pela esperança. [13]

 

Em suma: Marxismo e Cristianismo, como expressões religiosas, produzem cosmovisões antagônicas com teologias opostas. São escatologias autoexcludentes. A fé cristã possui uma Filosofia da História baseadas na fé, na Providência de Deus, e na cruz como o centro da História. O socialismo possui uma Filosofia da História que nega e se opõe a tudo isso. [14]

Definitivamente:

Os cristãos professos que abraçam o Marxismo, paganizaram os fatos e as doutrinas da Escritura sobre a qual é construída a Filosofia da História Reformada. [15]

 

Ou seja: só não vê isso o fanático, que não consegue ou não deseja ver!

#4 – A natureza Ética do Marxismo

Analogamente, para Bavinck e para qualquer cristão com o mínimo de equilíbrio e de informação, o Marxismo é um sistema moral diferente do cristão.

Por isso, sua proposta de “reforma” da sociedade é incompatível com a Reforma Cristã. Marx propõe uma ética que sacrifica o indivíduo em favor da comunidade; já na visão cristã, “o indivíduo e a comunidade não são subordinados um ao outro, mas coordenados entre si”. [16]

Do mesmo modo, “o Marxismo ou o espírito revolucionário (presente na Revolução Francesa) diz que torna os homens livres e iguais, mas, para dizer a verdade completa, deve-se observar que ela (a Revolução) simplesmente substitui a dependência pessoal pela dependência social. Esse elemento unido a outros “conduzem à organização social e exige o auxílio de um Estado todo-abrangente, que já se encontra no meio do caminho […] Sucessivamente, cada círculo da vida perde sua própria independência“. [17]

Na obra que estou resumindo e comentando (O Marxismo e a Fé Reformada: Uma Análise em Herman Bavinck), Chistopher Vicente aponta que na obra A Família Cristã, “Bavinck mostra as consequências destruidoras da moral marxista-evolucionista no tocante à família e à visão da origem dela e da sociedade”. [18] Além de considerar em outro livro que o “ideal moral” da “igualdade socialista é loucura” [19], o teólogo contemporâneo de Karl Marx destaca que todos os esforços humanos em favor de uma unidade da humanidade nunca se concretizarão realmente.

Simultaneamente, tudo isso, no máximo, pode:

Efetuar uma unidade externa e temporal, contudo, não muda coração nem criam o povo de uma só alma e um só discurso. A única unidade verdadeira somente por vir à existência através da religião [cristã]. Se há de existir uma humanidade unida no coração e na alma, ela deve provir, pois, do retorno ao Deus vivo e verdadeiro. [20]

 

Inegavelmente há muitas coisas neste tópico do artigo de Vicente, inclusive a demonstração de que a proposta Marxista de unir e construir a sociedade sem a obra redentiva de Deus, é um ato de rebelião como o da Torre de Babel. Afinal, a ética de Marx ignora por completo que a sociedade não é soberana e nem todo-poderosa, pois está vinculada aos princípios religiosos e morais das Leis de Deus.

Todavia, ficarei por aqui. Leia o artigo completo para mais detalhes.

#5 – O esforço Marxista pela Divinização do Homem

Em consequência de tudo o que foi destacado, para Herman Bavinck o Marxismo é um esforço de divinização do homem. Portanto:

Abraçar o Marxismo é abraçar a idolatria do homem [21]

 

De fato, nada mais verdadeiro.

Simultaneamente, Bavinck nos informa que, para o socialismo:

A doutrina de que o homem está corrompido pelo pecado, não podendo, portanto, santificar e salvar a si mesmo por meio de sua própria força é comumente considerada o erro mais terrível de todos; a autonomia e a autossoteria [salvação providenciada por si mesmo] rejeitam toda forma de heterossoteria [salvação providenciada por outro]. Mas, ao mesmo tempo, quando toda transcendência e metafísica [área da filosofia que tenta explicar o que é a realidade última de todas as coisas] são negadas, o ser humano é exaltado acima de seu estado habitual, passando a ser identificado como divino […] Se Deus não opera a mudança, a esperança pode ser cultivada somente quando o poder do homem é divinizado […]. [22]

 

Sob o mesmo ponto de vista, no Marxismo o homem é divinizado em uma afirmação de sua autossuficiência e não necessidade de Deus. Analogamente, o ser humano tem poder de trazer o “Reino de Deus” sem Deus à Terra. As leis, a educação, a ciência e o Estado são vistos como instrumentos disso. [23]

O Marxismo deseja os Novos Céus e a Nova Terra pelo seu braço forte e autorredenção; quer o Éden, não pelo novo e vivo caminho, mas enfrentando os querubins; não quer a cidade que desce dos céus da parte de Deus, antes, quer construir a torre que tocará o Céu […] A revolução é o caminho para a manifestação da divinização humana. O Marxismo é a divinização do homem; é idolatria. [24]

 

#6 – O Explícito e Consciente Antagonismo ao Cristianismo

Por último, Bavinck explica o antagonismo ativo do Socialismo para com a fé cristã, dizendo:

O socialismo ridiculariza a fé cristã [menos em época de eleição, quando passam a frequentar a missa ou enviam “Carta Compromisso” a Evangélicos], que promete uma letra de câmbio na eternidade; porém, a eternidade, afinal de contas, é mais digna de nossa confiança do que um futuro distante, inseguro e duvidoso. [25]

 

Igualmente, ele também lembra que:

A opinião de Marx era que a religião, [era] ‘o ópio do povo’, [e que ela] estava destinada a uma morte natural na perfeita sociedade do futuro. [26]

 

Assim, como destaca Vicente:

Para se estabelecer como esperança, o Marxismo e a Doutrina Evolucionista têm de desmoralizar a fé cristã com sua verdadeira esperança [27]

 

Em contrapartida, eis a verdadeira esperança da fé cristã:

A religião cristã apresenta, em sua doutrina da herança do pecado, tal visão desconfortável, mas esse dogma, isto é, que o homem é radicalmente corrupto, devendo ser salvo por Cristo e não sendo capaz de se tornar santo e feliz por meio de sua própria força; tal dogma, portanto, é o mais desmoralizante de todos os artigos da fé cristã, e por isso alguns a ele se opõem e tentam erradicá-lo com forte determinação [28]

 

Noutra obra, o teólogo afirma que os socialistas são concordantes em:

Total e final de qualquer que seja a velha visão de mundo cristã, consciente ou inconsciente, que ainda permanece em nossas leis e morais, em nossa educação e civilização. [29]

 

Por sua vez, Christopher Vicente conclui, entre outras coisas:

Por isso, não importa qual seja o seguimento ou ‘variante’ marxista que se esteja tratando, todas elas (dentre outras coisas) possuem isto em comum: trabalhar para solapar o Cristianismo e a sua influência na sociedade, seja destruindo-o, seja desfigurando ao ponto de deixar de ser o Cristianismo (por misturar-se com ele por meio dos cristãos progressistas) [30]

 

Por fim, ele assevera:

Para um seguimento do Marxismo, o Cristianismo é o mantenedor da classe burguesa e que mergulha no ópio a classe operária, sendo uma barreira para a revolução; para outro, o Cristianismo faz parte da superestrutura social que deve ser demolida; para outro, o Cristianismo é o opressor mantendo o discurso de poder. Tirá-lo desse ‘espaço de poder’ e desconstruí-lo como metanarrativa é o algo da ‘causa’; para outros, o Cristianismo é o maior influente de uma cultura que impede o Socialismo e, por isso, essa cultura precisa ser diluída e corrompida [31]

 

Infelizmente, tive o desprazer de, há vários anos, na faculdade de Comunicação Social, ter tido contato com obras de teóricos que creem nisso, entre eles: pensadores da Escola de Frankfurt, Michael Foucault, Émile Durkheim, Max Weber, etc.

Se não for com o propósito de realizar uma análise bíblica e apologética, não perca seu tempo lendo esse tipo de obra contraproducente.

Conclusão

Depois desta análise do teólogo Herman Bavinck, importante ministro do Evangelho e contemporâneo de Karl Marx, qualquer pessoa que possui uma cosmovisão bíblica e usa o mínimo de lógica santificada pelo Espírito Santo:

  1. Aceitará a Bíblia e rejeitará Manifesto do Partido Comunista (Jo 10:34; Rm 15:4; 2Pe 1:20-21).
  2. Aceitará a religião Cristã e negará a religião Marxista (Mt 11:28-30; Gl 3:27-29; Ap 14:12).
  3. Deixará de crer na transformação do ser humano e da sociedade pela Revolução Marxista, e passará a defender que essa transformação só pode ser realizada pelo Espírito Santo, através do novo nascimento (Jo 3).
  4. Se apegará à doutrina da volta de Jesus e da Nova Terra, e abandonará a doutrina Marxista de uma Nova Terra sem Deus (Tt 2:13; 2Pe 3:10-13; Ap 22:20).

Desse modo, se você pensa que é possível ser um “cristão progressista”, mesmo inconscientemente e em sua sinceridade, você é um idólatra. Afinal, pois coloca o ser humano num patamar que desconsidera a doutrina do pecado original (Gn 3 e Rm 3).

Em suma: Você é um pagão e ainda não sabe. Ou, não aceitou essa realidade.

Acima de tudo, ore ao Senhor. Desabafe com Ele sobre sua raiva por ter lido este artigo, e peça que o Espírito lhe ajude a trazer sua mente de volta à realidade, e ao cristianismo bíblico.

Por último:

Não permitam que outros os escravizem com filosofias vazias e invenções enganosas provenientes do raciocínio humano, com base nos princípios espirituais deste mundo, e não em Cristo. Pois nele habita em corpo humano toda a plenitude de Deus (Colossenses 2:8-9 – NVT).

 

Reflita: Há espaço no Marxismo para você crer no texto acima, que afirma ser Jesus Cristo Deus?

Senão, caia fora porque isso é outro evangelho, cuja aceitação trará maldição à sua vida:

Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu pregue a vocês um evangelho diferente daquele que temos pregado, que esse seja anátema. (Gálatas 1:8 – Nova Almeida Atualizada)

 

Que seja amaldiçoado qualquer um, incluindo nós, ou mesmo um anjo do céu, que anunciar boas-novas diferentes das que nós lhes anunciamos. (Gálatas 1:8 – NVT).

 

Despeço-me com um dos parágrafos da obra Por Que a Justiça Social Não é a Justiça Bíblica, de Scott David Allen:

A falsa religião da justiça social ideológica engana as pessoas, dando a elas uma fonte de identidade, de comunidade e de propósito. No entanto, como qualquer outra seita, uma vez que você esteja dentro, é muito difícil escapar. De acordo com Wilson: ‘As pessoas que me davam estrelas, corações e curtidas faziam parte de um jogo de cinismo pessoal: o receio de virar alvo maciço das redes nos leva a indicar publicamente que somos parte dessa massa [virtuosa]’. [32]

 

=> Veja as redes sociais de marxistas e cristãos progressistas, e verá que isso é verdade.

 

Referências Bibliográficas

[1] Christopher Vicente, O Marxismo e a Fé Reformada: Uma Análise em Herman Bavinck (Natal: Nadere Reformatie, 2002).

[2] Vicente, O Marxismo e a Fé Reformada, p. 4.

[3] C. Stephen Evans, Dicionário de Apologética e Filosofia da Religião (São Paulo: Vida, 2004), p. 88. Ver “materialismo”

[4] Evans, Dicionário de Apologética e Filosofia da Religião, p. 53. Ver “evolução, teoria da.”

[5] Herman Bavinck, Filosofia da Revelação (Brasília: Monergismo, 2019), p. 62-63. Citado por Vicente em O Marxismo e a Fé Reformada, p. 7. Grifos acrescidos.

[6] Lyle H. Rossiter, A Mente Esquerdista: As Causas Psicológicas da Loucura Política (Campinas, SP: Vide Editorial, 2016), p. 422.

[7] Bavinck, Filosofia da Revelação, p. 291. Ibid., p. 8.

[8] Bavinck, A Família Cristã (Natal: Nadere Reformatie, 2022), p. 206. 

[9] Ibid., p. 192.

[10] Bavinck, Dogmática Reformada, vol. IV (São Paulo: Cultura Cristã, 2012), p. 654. Ibid., p. 9.

[11] Obras comunistas, inclusive, chamam o sonho utópico de uma nova ordem comunista de “O Império de Mil Anos”. Veja-se James H. Billington, A Fé Revolucionária (Campinas: Vida Editorial, 2020), p. 435.

[12] Bavinck, Filosofia da Revelação, p. 290-291. Ibid., p. 8-9.

[13] Ibid., p. 9-10.

[14] Ibid., p. 11-12.

[15] Ibid., p. 11.

[16] Ibid., p. 14-15.

[17] Ibid. Grifos acrescidos.

[18] Ibid., p. 14.

[19] Ibid.

[20] Bavinck, Filosofia da Revelação, p. 311. Grifos acrescidos.

[21] Vicente, O Marxismo e a Fé Reformada, p. 16.

[22] Bavinck, p. 293.

[23] Vicente, O Marxismo e a Fé Reformada, p. 16-17.

[24] Ibid., p. 17.

[25] Bavinck, p. 296.

[26] Ibid., p. 63. Grifo acrescido.

[27] Vicente, O Marxismo e a Fé Reformada, p. 17.

[28] Bavinck, p. 281.

[29] Bavinck, “Creation or Development”. Disponível em: https://sources.neocalvinism.org/200-Herman+Bavinck.+Schepping+of+Ontwikke-ling Acesso em: 27 de outubro de 2022.

[30] Vicente, O Marxismo e a Fé Reformada, p. 18. Grifos acrescidos.

[31] Ibid., p. 18-19.

[32] Scott David Allen, Por Que a Justiça Social Não é a Justiça Bíblica: Um apelo urgente aos cristãos em tempos de crise social (São Paulo: Vida Nova, 2022), p. 220.

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Sobre o Autor
Prof. Leandro Quadros

Com mais de 20 anos de ensino sobre a Bíblia em igrejas, congressos e programas de TV e rádio, desenvolvi diversos conteúdos – e-books, audiolivros e cursos; para compartilhar os meus aprendizados e tornar acessíveis temas teológicos complexos.

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